Depois de condenado por julgamentos irregulares na Itália, o ex-guerrilheiro italiano Cesare Battisti encontra no Brasil um judiciário similar, capaz de golpear a independência de poderes para atender ao lobby do governo neo-fascista italiano e da mídia traíra brasileira. Imaginem o que o mundo não deve estar dizendo dos poderes brasileiros.
Primeiro, o Supremo deixa nas mãos de Lula a decisão final sobre o pedido de extradição de Battisti. Lula nega a extradição conforme cláusula do acordo bilateral, de forma soberana. A defesa de Battisti, ato imediato, pede a soltura dele, afinal, não há nada contra ele no Brasil a não ser o pedido de extradição italiano, razão de estar preso. Aí o Supremo reabre o caso e nega o pedido, como se fosse julgar tudo de novo depois da decisão final do executivo.
Fica a impressão que o Supremo só levou o assunto à consideração de Lula para desgastá-lo, mas o ex-presidente foi mais esperto e só resolveu o caso no último dia do mandato, para evitar a avalanche de pressões midiáticas. Reabrir o caso só confirma isso: o judiciário teria agido politicamente contra o executivo. Ou foi naquela época, ou agora, ou tudo junto. Se era para darem a palavra final, porque não o fizeram no ano passado?
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Battisti garfado pela justiça... novamente!
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