A falta de noção que assola o mundo faz com que muita gente confunda a Áustria com a Austrália, e chegue por lá procurando por cangurus. Uma das fotos mostra a resposta dos locais a esse tipo de abordagem. O que a Áustria tem, mesmo, é uma das melhores qualidades de vida da Europa e sua capital, Viena, é indescritível. Para fazer justiça, teria que mostrar umas 30 fotos somente das principais vistas da cidade.
Viena deve ser o ponto de convergência de todas as empresas de turismo do mundo. Ontem era sábado, e por isso mesmo o movimento turístico deve ter sido intensificado. Para todo lado se via grupos orientados por guias, em grande maioria de pessoas de terceira idade. Nunca vimos uma coisa assim. A igreja de St. Stephens, que fica no centro da cidade, tinha engarrafamento de gente para entrar. Dentro, as pessoas se esbarravam. Nas lojas luxuosas, que aparentemente deixam a 5a Avenida de Nova Iorque ou os Champs Élisées de Paris em segundo plano pela quantidade e variedade, também havia gente se acotovelando.
Hoje, domingo, voltaremos lá. Estamos em Bratislava, a uma hora e 10 minutos de Viena, menos tempo de viagem que muita gente faz para chegar ao trabalho nas grandes cidades. A empresa Slovak tem um tipo de passagem, ida e volta, com direito a livre circulação na área central de Viena nos transportes coletivos.
Falando neles, há estações de metrô /trem /bonde onde é difícil encontrar as máquinas aque vendem tickets. Outra dificuldade na cidade é que as lojas fecham às 18h, até nos calçadões do centro, ficando apenas os cafés e restaurantes abertos. Até os banheiros públicos fecham, mesmo custando 0,50 euro pelo uso.
Viena não estava no planejamento para agora, por isso não fizemos o estudo adequado do país e da cidade. Intrigados com tanta opulência, ao chegar em casa demos uma olhada na história da Áustria. Em resumo, a família real dos Habsburgos, que governou por 600 anos, aplicou a estratégia de fazer casamentos reais com herdeiros de outros tronos, e assim foram fazendo o império crescer com menos guerras. Sem tantos gastos militares, dominando uma extensa região que ia dos Bálcãs à Alemanha, passando pela aliança com o trono espanhol e dos países baixos, tiveram por um bom período histórico uma prosperidade que não foi comum a outros impérios europeus.
O que se vê nos prédios é que esse império teve o apogeu sob a direção de Francisco José, no século XIX, ou pelo menos ele soube botar mais o nome dele nas construções. Hoje vamos conhecer o palácio de Schonbrunn, que fica mais longe do centro, e que pelas fotos dá para inferir que o Palácio de Versalhes, na França, poderá ir para a condição de vice como monumento ao luxo e riqueza.
Pela ordem, as fotos são: de um canguru cuja camisa tem a mensagem "Austria - não há cangurus"; da igreja de São Carlos (Karlskirchen); de um dos palácios do imperador Francisco José e da imperatriz Sisi (há um museu que tem móveis e as roupas que ela usava, no prédio); da catedral de São Estêvão (Stephenkirchen) e da prefeitura de Viena (Rathaus). Faltou muita coisa para mostrar, e com o tempo a gente vai botando as fotos.
Na visita de hoje ao Palácio de Schonbrunn não se confirmou a expectativa. É grande, luxuoso, mas perde de goleada de Versalhes.
ResponderExcluir