A política externa norte-americana é, no mínimo, contraditória. Manteve relações normais com países ditos comunistas de todo o mundo, com ditaduras cruéis de direita, mas com Cuba é diferente: 50 anos de embargo econômico, iniciado pelo presidente John Kennedy em 1962 como forma de sufocar o regime de Fidel Castro. Herança da Guerra Fria, o embargo foi agravado em 1996 pela lei Helms-Burton, que impede que empresas que tenham negócios com Cuba possam vender seus produtos nos EUA. Na gestão Bush, o cerco foi apertado mais ainda, e tudo que Obama fez até aqui foi flexibilizar as medidas do antecessor e manter o embargo original na íntegra.
O resultado disso para os cubanos foi catastrófico, pois os EUA ficam a 130 milhas da ilha de Cuba, e ficaram um longo tempo sem poderem adquirir produtos norte-americanos, usar o dólar em transações, sem poder vender para o principal mercado mundial. Nem os seus famosos charutos e rum, ou mesmo o açúcar, podem ser vendidos aos americanos. Sobreviveram por conta de exportações para a extinta União Soviética e hoje têm apoio da Venezuela para obter petróleo. Mesmo assim, com todas as dificultades, o regime socialista conseguiu importantes avanços na saúde, educação, extinção da miséria, esportes, etc e tem alguns dos melhores indicadores sociais das Américas, melhores que os do Brasil. Em Cuba ninguém tem tão pouco que seja miserável, nem tanto que seja rico.
Canadá e México mantiveram algumas relações com Cuba apesar do embargo. Hoje vários países desrespeitam a medida unilateral norte-americana, inclusive o Brasil, que tem fluxo comercial com a ilha. A medida anacrônica e inútil dos EUA deveria ter sido eliminada conforme promessa de Obama, mas ele quer que Cuba faça "mudanças", ou seja, que aceite o imperialismo voltando a dar as cartas na ilha. Saudosismo dos anos 50, onde os EUA mantinham uma ditadura militar em Cuba que garantia os negócios de cassinos, drogas e prostituição da Máfia, e os cubanos viviam em condições de vida miseráveis.
Tentaram de tudo para derrubar ou matar Fidel Castro, mas fracassaram. Hoje insistem (e a mídia colonizada vai nessa) em colocar apenas a pauta dos direitos humanos como importante para Cuba, enquanto mantém, ainda por resquícios colonialistas, uma base militar na baía de Guantânamo, onde milhares de prisioneiros afegãos e iraquianos são maltratados, sem direito sequer a julgamento, há muitos anos. Para um regime onde os cidadãos, por questões de auto-defesa contra os americanos, têm armas em casa para mobilização imediata em caso de ataque dos EUA, não seria muito difícil supor que os descontentes poderiam usá-las para derrubar o governo. Não as usam para derrubar o governo porque não têm interesse na volta a um passado de miséria e submissão.
O resultado disso para os cubanos foi catastrófico, pois os EUA ficam a 130 milhas da ilha de Cuba, e ficaram um longo tempo sem poderem adquirir produtos norte-americanos, usar o dólar em transações, sem poder vender para o principal mercado mundial. Nem os seus famosos charutos e rum, ou mesmo o açúcar, podem ser vendidos aos americanos. Sobreviveram por conta de exportações para a extinta União Soviética e hoje têm apoio da Venezuela para obter petróleo. Mesmo assim, com todas as dificultades, o regime socialista conseguiu importantes avanços na saúde, educação, extinção da miséria, esportes, etc e tem alguns dos melhores indicadores sociais das Américas, melhores que os do Brasil. Em Cuba ninguém tem tão pouco que seja miserável, nem tanto que seja rico.
Canadá e México mantiveram algumas relações com Cuba apesar do embargo. Hoje vários países desrespeitam a medida unilateral norte-americana, inclusive o Brasil, que tem fluxo comercial com a ilha. A medida anacrônica e inútil dos EUA deveria ter sido eliminada conforme promessa de Obama, mas ele quer que Cuba faça "mudanças", ou seja, que aceite o imperialismo voltando a dar as cartas na ilha. Saudosismo dos anos 50, onde os EUA mantinham uma ditadura militar em Cuba que garantia os negócios de cassinos, drogas e prostituição da Máfia, e os cubanos viviam em condições de vida miseráveis.
Tentaram de tudo para derrubar ou matar Fidel Castro, mas fracassaram. Hoje insistem (e a mídia colonizada vai nessa) em colocar apenas a pauta dos direitos humanos como importante para Cuba, enquanto mantém, ainda por resquícios colonialistas, uma base militar na baía de Guantânamo, onde milhares de prisioneiros afegãos e iraquianos são maltratados, sem direito sequer a julgamento, há muitos anos. Para um regime onde os cidadãos, por questões de auto-defesa contra os americanos, têm armas em casa para mobilização imediata em caso de ataque dos EUA, não seria muito difícil supor que os descontentes poderiam usá-las para derrubar o governo. Não as usam para derrubar o governo porque não têm interesse na volta a um passado de miséria e submissão.
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