Desde 1993 não ia a um carnaval prá valer. O último foi no carnaval de Salvador. Nos 23 anos que morei em Fortaleza carnaval era ir para as praias onde o forte é a brincadeira com farinha e água e música baiana, ou ir a Recife, Natal, Olinda e Salvador. Carnaval no Rio, nem me lembro, coisa da década de 70 ou 80, mesmo assim ia a bailes em clubes, que também não existem mais, daqueles com bandinhas tocando marchinhas antigas.
Resolvi neste ano checar o que está bombando no Rio : blocos livres, gratuitos, sem os cordões de privatização de ruas de outros lugares. Muito mais para Recife que para Salvador. Fomos ao Cordão do Bola Preta, Sassaricando, Banda de Ipanema, Sargento Pimenta e a dois bailes populares, na Praça Saens Pena e no Largo do Verdun (Grajaú).
Gostamos muito do que vimos. Mais ainda do que não vimos, como violência, por exemplo. Não vimos nenhuma briga, nenhum roubo, e melhor ainda, a cada esbarrão vinha um pedido de desculpas, esfriando instantaneamente qualquer possível animosidade. Drogas, vimos muito pouco, sempre maconha. Até bêbados eram raros. Os bailes populares com bandas contratadas pela prefeitura participavam pessoas locais, das favelas e do asfalto, tudo na paz. Um cenário inimaginável para quem saiu do Rio na década de 80 querendo distância de qualquer aglomeração.
Já foi surpreendente ver que os cariocas e os cerca de 800 mil turistas que estão na cidade estão se divertindo como nunca com blocos tocando velhas marchinhas carnavalescas em mais de 300 blocos. O diferencial foi a banda Sargento Pimenta, que se apresentou ontem no Aterro do Flamengo e nem conseguiu se deslocar da Marina da Glória até o Museu de Arte Moderna de tanta gente que havia, quase todos jovens e turistas. Um clima de Woodstock pela descontração, gente deitada nos gramados, em meio a cenários muito bonitos como a Igreja da Glória, Marina, Museu aos Mortos da 2a Guerra, Praça Paris e o próprio Aterro do Flamengo.
O cardápio da banda é Beatles, com letras originais, tocado em ritmo de carnaval. Um sucesso inesperado, que não encontrou estrutura suficiente para o público presente, como potência do som, banheiros e até cerveja chegou a faltar. Uma grande festa, fazendo da música dos Beatles uma espécie de marchinhas de antigamente. Tranquilidade, sem muvuca. Levantei no Google as áreas e c com base em densidades de ocupação observadas, estimo que havia cerca de 100 mil pessoas.
Resolvi neste ano checar o que está bombando no Rio : blocos livres, gratuitos, sem os cordões de privatização de ruas de outros lugares. Muito mais para Recife que para Salvador. Fomos ao Cordão do Bola Preta, Sassaricando, Banda de Ipanema, Sargento Pimenta e a dois bailes populares, na Praça Saens Pena e no Largo do Verdun (Grajaú).
Gostamos muito do que vimos. Mais ainda do que não vimos, como violência, por exemplo. Não vimos nenhuma briga, nenhum roubo, e melhor ainda, a cada esbarrão vinha um pedido de desculpas, esfriando instantaneamente qualquer possível animosidade. Drogas, vimos muito pouco, sempre maconha. Até bêbados eram raros. Os bailes populares com bandas contratadas pela prefeitura participavam pessoas locais, das favelas e do asfalto, tudo na paz. Um cenário inimaginável para quem saiu do Rio na década de 80 querendo distância de qualquer aglomeração.
Já foi surpreendente ver que os cariocas e os cerca de 800 mil turistas que estão na cidade estão se divertindo como nunca com blocos tocando velhas marchinhas carnavalescas em mais de 300 blocos. O diferencial foi a banda Sargento Pimenta, que se apresentou ontem no Aterro do Flamengo e nem conseguiu se deslocar da Marina da Glória até o Museu de Arte Moderna de tanta gente que havia, quase todos jovens e turistas. Um clima de Woodstock pela descontração, gente deitada nos gramados, em meio a cenários muito bonitos como a Igreja da Glória, Marina, Museu aos Mortos da 2a Guerra, Praça Paris e o próprio Aterro do Flamengo.
O cardápio da banda é Beatles, com letras originais, tocado em ritmo de carnaval. Um sucesso inesperado, que não encontrou estrutura suficiente para o público presente, como potência do som, banheiros e até cerveja chegou a faltar. Uma grande festa, fazendo da música dos Beatles uma espécie de marchinhas de antigamente. Tranquilidade, sem muvuca. Levantei no Google as áreas e c com base em densidades de ocupação observadas, estimo que havia cerca de 100 mil pessoas.
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