Um prédio de confecções desaba e mata, até agora, 650 trabalhadores. Não é o primeiro caso de tragédia em Bangladesh envolvendo empresas que usam intensivamente mão-de-obra muito barata, péssimas condições de trabalho e prédios sem segurança. Também acontece em outros países da Ásia. Em todos os casos, os beneficiários são empresários que ganham muito com a semi-escravidão operária e empresas ocidentais, que fecham suas fábricas nos países de origem e passam a importar de países onde a lucratividade é maior.
Nos Estados Unidos uma mesma camiseta que é produzida por R$ 26 em Bangladesh sai por R$ 6. Claro que diferença não se reflete totalmente em preço mais baixo de venda, acrescentando grande mais-valia à concentração patronal. No Brasil não são raros os casos de confecções que usam mão-de-obra de imigrantes ilegais em péssimas instalações. Do lado do consumo há quem pouco se importe eticamente com a cadeia produtiva e não quer saber se a sua grife favorita paga uma ninharia pelas peças e cobra um preço muito alto.
Agora há pressões nos países capitalistas centrais pelo fim desse tipo de exploração, exigindo que os países de trabalho barato tenham direitos trabalhistas e condições dignas de trabalho, o que aumenta os custos de produção e desestimula os capitalistas a optar por produzir fora seus produtos. E sobre empresas que acabam tendo imagem abalada pela divulgação de tragédias.
Os neoliberais defendem um mundo sem regulamentações, para que o mercado forme os preços e salários. São contra o salário mínimo e leis trabalhistas. São contra a fiscalização do trabalho. Não querem sindicatos de trabalhadores. Aceitam trabalho infantil, de idosos, enfim, de todos os que possam fazer da mão-de-obra uma mercadoria desvalorizada para tirar mais-valia infinita. No Brasil defendem que a economia esfrie para acabar com o pleno emprego que valoriza salários.
Agora nos países capitalistas centrais, depois da tragédia de Bangladesh, pode cair a ficha dos movimentos sociais para criar barreiras ao "dumping" trabalhista dos países onde a semi-escravidão é permitida. Na Europa os salários estão desabando e as condições de trabalho degenerando, para que a competitividade com esses países pobres aumente, segundo a fórmula liberal. O movimento dos trabalhadores deve ser o contrário:dificultar importações de produtos feitos em países que não repeitem normas internacionais de trabalho e direitos humanos. O caminho não é baixar os nossos salarios, mas forçar a elevação das condições de vida dos trabalhadores mais explorados.
Nos Estados Unidos uma mesma camiseta que é produzida por R$ 26 em Bangladesh sai por R$ 6. Claro que diferença não se reflete totalmente em preço mais baixo de venda, acrescentando grande mais-valia à concentração patronal. No Brasil não são raros os casos de confecções que usam mão-de-obra de imigrantes ilegais em péssimas instalações. Do lado do consumo há quem pouco se importe eticamente com a cadeia produtiva e não quer saber se a sua grife favorita paga uma ninharia pelas peças e cobra um preço muito alto.
Agora há pressões nos países capitalistas centrais pelo fim desse tipo de exploração, exigindo que os países de trabalho barato tenham direitos trabalhistas e condições dignas de trabalho, o que aumenta os custos de produção e desestimula os capitalistas a optar por produzir fora seus produtos. E sobre empresas que acabam tendo imagem abalada pela divulgação de tragédias.
Os neoliberais defendem um mundo sem regulamentações, para que o mercado forme os preços e salários. São contra o salário mínimo e leis trabalhistas. São contra a fiscalização do trabalho. Não querem sindicatos de trabalhadores. Aceitam trabalho infantil, de idosos, enfim, de todos os que possam fazer da mão-de-obra uma mercadoria desvalorizada para tirar mais-valia infinita. No Brasil defendem que a economia esfrie para acabar com o pleno emprego que valoriza salários.
Agora nos países capitalistas centrais, depois da tragédia de Bangladesh, pode cair a ficha dos movimentos sociais para criar barreiras ao "dumping" trabalhista dos países onde a semi-escravidão é permitida. Na Europa os salários estão desabando e as condições de trabalho degenerando, para que a competitividade com esses países pobres aumente, segundo a fórmula liberal. O movimento dos trabalhadores deve ser o contrário:dificultar importações de produtos feitos em países que não repeitem normas internacionais de trabalho e direitos humanos. O caminho não é baixar os nossos salarios, mas forçar a elevação das condições de vida dos trabalhadores mais explorados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário