Felizmente não recebi até agora nenhuma dessas mensagens compartilhadas pelos fascistas alusiva ao tiro no pé que deram com o boato do fim do Bolsa-Família para tentar desestabilizar Dilma. Podia ter morrido gente nessa irresponsabilidade que se espalhou sincronizadamente por 12 estados, especialmente os mais pobres. Isso não impediu, entretanto, que fascistinhas avulsos não dessem o ar de sua graça.
Um deles teve o trabalho de postar uma foto de uma agência da Caixa entupida de gente por conta do boato. Escreveu embaixo: "se fosse para arranjar emprego não tinha essa fila". Mais ainda "esse bando de mulher recebe dinheiro prá ficar fazendo filho".
A professora Marilena Chauí há alguns dias fez uma declaração polêmica sobre o papel fascistóide e violento de setores da classe média. Não seria polêmico se ela usasse um termo como "CLASSE MÉRDIA" para ser mais exato, sem generalização, pois há setores da classe média que gostam mais de gente que de bicho. São aquelas pessoas que se acham socialmente ungidas. Param o carro em vaga de deficiente como se fosse "vaga vip" e compram briga com quem reclama. Baixam o nível com qualquer pessoa que entendam subalterna se não forem imediatamente atendidos.
São pessoas que não conhecem sequer o nome do porteiro do prédio. Botam a empregada para comer ovo para não gastar carne. Sonegam impostos, direitos sociais e falam em moralidade e corrupção alheia. Defendem o "higienismo social" (tirar os pobres da vista) e a eugenia (tirar os doentes e imperfeitos da vida). Felizmente ainda não são defensores da "solução final" de Hitler, ou seja, os campos de concentração do holocausto para pobres. Não aceitam que o país seja dirigido pelos representantes do povo, apenas por letrados e iluminados. Isso para não falar do racismo, xenofobia, homofobia, etc.
A condição primeira para o Bolsa-Família é ter filhos em idade escolar, e em troca do acompanhamento de desempenho das crianças se dá o benefício à mãe. A segunda condição é não ter renda acima da faixa que caracteriza a miséria. É um programa temporário para fazer a nova geração ter mais escolaridade que os pais e se candidatar a novas oportunidades. E aos pais há ofertas de treinamento e colocação no mercado de trabalho. 1,6 milhão de pessoas há deixaram o programa, que não é eterno: se a renda cresce ou as crianças saem dos critérios, estão fora.
Qual seria a opção? Para a "classe mérdia", campo de concentração seria razoável. Na impossibilidade dos seus esquadrões da morte eliminarem todos, resta a migração de áreas mais pobres para as cidades, lotando favelas, sinais de trânsito, pedindo esmolas em restaurantes, ocupam espaços urbanos com favelas, etc. É isso mesmo que querem?
A propósito: Em São Paulo, desde 2005, mais de 600 favelas pegaram fogo. Muitas em áreas próximas de condomínios de luxo, em bairros nobres. A justificativa oficial para tais "acidentes" era o ar seco de São Paulo. Interessante é que na região metropolitana, com o mesmo clima, as favelas não eram tão inflamáveis. Depois da terra arrasada vinha a desocupação forçada. Bastou sair o governo demo-tucano da prefeitura que não houve mais nenhum grande incêndio. Coincidência?
Outra coincidência: a Caixa é o banco do governo federal mais fiel ao projeto de quebra do oligopólio dos juros do sistema financeiro, oferecendo as melhores taxas e bancarizando muita gente sem restrições. Foi sobre suas agências e loterias que recaiu a fúria popular em meio aos boatos do fim do bolsa-família. Seria um aviso? Ver mais em http://blogdobranquinho.blogspot.com.br/2013/05/revolucao-capitalista-de-dilma-provoca.html
Não bastam o desconhecimento e o preconceito. Têm que ter a arrogância de externar a estupidez como se fosse algo inteligente, culto, meritório. E são essas as pessoas que se acham "o melhor do Brasil", mas são as primeiras a dizer que vão se mandar para o exterior porque aqui está terrível para se viver. A saída para elas é o aeroporto.
Um deles teve o trabalho de postar uma foto de uma agência da Caixa entupida de gente por conta do boato. Escreveu embaixo: "se fosse para arranjar emprego não tinha essa fila". Mais ainda "esse bando de mulher recebe dinheiro prá ficar fazendo filho".
A professora Marilena Chauí há alguns dias fez uma declaração polêmica sobre o papel fascistóide e violento de setores da classe média. Não seria polêmico se ela usasse um termo como "CLASSE MÉRDIA" para ser mais exato, sem generalização, pois há setores da classe média que gostam mais de gente que de bicho. São aquelas pessoas que se acham socialmente ungidas. Param o carro em vaga de deficiente como se fosse "vaga vip" e compram briga com quem reclama. Baixam o nível com qualquer pessoa que entendam subalterna se não forem imediatamente atendidos.
São pessoas que não conhecem sequer o nome do porteiro do prédio. Botam a empregada para comer ovo para não gastar carne. Sonegam impostos, direitos sociais e falam em moralidade e corrupção alheia. Defendem o "higienismo social" (tirar os pobres da vista) e a eugenia (tirar os doentes e imperfeitos da vida). Felizmente ainda não são defensores da "solução final" de Hitler, ou seja, os campos de concentração do holocausto para pobres. Não aceitam que o país seja dirigido pelos representantes do povo, apenas por letrados e iluminados. Isso para não falar do racismo, xenofobia, homofobia, etc.
A condição primeira para o Bolsa-Família é ter filhos em idade escolar, e em troca do acompanhamento de desempenho das crianças se dá o benefício à mãe. A segunda condição é não ter renda acima da faixa que caracteriza a miséria. É um programa temporário para fazer a nova geração ter mais escolaridade que os pais e se candidatar a novas oportunidades. E aos pais há ofertas de treinamento e colocação no mercado de trabalho. 1,6 milhão de pessoas há deixaram o programa, que não é eterno: se a renda cresce ou as crianças saem dos critérios, estão fora.
Qual seria a opção? Para a "classe mérdia", campo de concentração seria razoável. Na impossibilidade dos seus esquadrões da morte eliminarem todos, resta a migração de áreas mais pobres para as cidades, lotando favelas, sinais de trânsito, pedindo esmolas em restaurantes, ocupam espaços urbanos com favelas, etc. É isso mesmo que querem?
A propósito: Em São Paulo, desde 2005, mais de 600 favelas pegaram fogo. Muitas em áreas próximas de condomínios de luxo, em bairros nobres. A justificativa oficial para tais "acidentes" era o ar seco de São Paulo. Interessante é que na região metropolitana, com o mesmo clima, as favelas não eram tão inflamáveis. Depois da terra arrasada vinha a desocupação forçada. Bastou sair o governo demo-tucano da prefeitura que não houve mais nenhum grande incêndio. Coincidência?
Outra coincidência: a Caixa é o banco do governo federal mais fiel ao projeto de quebra do oligopólio dos juros do sistema financeiro, oferecendo as melhores taxas e bancarizando muita gente sem restrições. Foi sobre suas agências e loterias que recaiu a fúria popular em meio aos boatos do fim do bolsa-família. Seria um aviso? Ver mais em http://blogdobranquinho.blogspot.com.br/2013/05/revolucao-capitalista-de-dilma-provoca.html
Não bastam o desconhecimento e o preconceito. Têm que ter a arrogância de externar a estupidez como se fosse algo inteligente, culto, meritório. E são essas as pessoas que se acham "o melhor do Brasil", mas são as primeiras a dizer que vão se mandar para o exterior porque aqui está terrível para se viver. A saída para elas é o aeroporto.
A presidente Dilma considerou desumano e criminoso o uso de boato sobre o Bolsa Família para criar pânico nas pessoas mais pobres. http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/05/autor-de-boato-sobre-bolsa-familia-e-desumano-e-criminoso-diz-dilma.html
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