Um fator primordial no capitalismo é a expectativa do mercado. É por ela que os empreendedores se move. Num cenário apontando para o crescimento, há uma tendência ao investimento. Num clima negativo, os agentes econômicos recuam e aguardam com cautela, agravando o problema.
Na crise de 2008 algumas empresas saíram logo demitindo, mesmo sem que os efeitos tivessem chegado por aqui. Naquele momento a liderança de Lula fez o mercado reagir e algumas medidas do governo elevaram o consumo, revertendo as expectativas e levando a um crescimento incompatível com o cenário de crise, que perdura até hoje. O tal tsunami virou marolinha porque naquele momento o governo não cedeu aos "tratamentos" indicados pela mídia submissa ao capital estrangeiro.
Agora a manipulação de expectativas chegou a tal patamar que há alguns dias a presidente Dilma negou-se a falar de economia numa entrevista coletiva, afirmando que da última vez que fez isso manipularam suas palavras. Verdade: fizeram um carnaval para dizer que ela não estaria preocupada com a inflação, deprimindo o mercado e abrindo as portas para a campanha de elevação desnecessária dos juros.
E a energia? A toda hora falam em apagão, em racionamento, para frear de qualquer jeito o investimento, apostando na incerteza dos empresários ao expandirem seus negócios. Assim não se produz mais, o preço sobe, a inflação aumenta ou a balança comercial desequilibra. Sabotagem mesmo. A realidade é que os reservatórios, segundo dados da ONS, estão quase no mesmo nível do ano passado, quando ninguém falava em nada disso.
Ontem a Globo estava terrível explorando dados do balanço de pagamentos e do superávit primário. Parecia que a economia estava à beira do cataclisma inevitável. Na mesma matéria falaram da expectativa negativa do mercado, índice no qual eles apostam para parar a economia, desorganizar o crescimento e trazer notícias que finalmente permitam combater mais fortemente o governo visando as eleições de 2014.
O incrível é que notícias como emprego recorde em meio à desgraça geral no mundo, a desaceleração da inflação, redução do nível de inadimplência e a realização bem sucedida de dois IPOs na Bovespa (já são 6 neste ano contra 3 no ano passado) parecem ser coisa de outro mundo que a Globo não enxerga.
A presidente Dilma precisa tomar a ofensiva na pauta de notícias do país. Não dá mais para ficar fazendo de conta que o Partido da Imprensa Golpista não existe, nem queimar bilhões em dinheiro público alimentando com propaganda tais meios de comunicação. E vir mais a público em cadeia nacional explicar os fatos para não dar margem à especulação.
A propósito, hoje, dia do Trabalhador, a CUT lançará a campanha "Também quero falar", apoiando projeto de lei de iniciativa popular para acabar com os cartéis da mídia. No mundo inteiro não há concentração de meios de comunicação em tão poucas mãos como no Brasil. Seis famílias "fazem a verdade" por aqui.
Na crise de 2008 algumas empresas saíram logo demitindo, mesmo sem que os efeitos tivessem chegado por aqui. Naquele momento a liderança de Lula fez o mercado reagir e algumas medidas do governo elevaram o consumo, revertendo as expectativas e levando a um crescimento incompatível com o cenário de crise, que perdura até hoje. O tal tsunami virou marolinha porque naquele momento o governo não cedeu aos "tratamentos" indicados pela mídia submissa ao capital estrangeiro.
Agora a manipulação de expectativas chegou a tal patamar que há alguns dias a presidente Dilma negou-se a falar de economia numa entrevista coletiva, afirmando que da última vez que fez isso manipularam suas palavras. Verdade: fizeram um carnaval para dizer que ela não estaria preocupada com a inflação, deprimindo o mercado e abrindo as portas para a campanha de elevação desnecessária dos juros.
E a energia? A toda hora falam em apagão, em racionamento, para frear de qualquer jeito o investimento, apostando na incerteza dos empresários ao expandirem seus negócios. Assim não se produz mais, o preço sobe, a inflação aumenta ou a balança comercial desequilibra. Sabotagem mesmo. A realidade é que os reservatórios, segundo dados da ONS, estão quase no mesmo nível do ano passado, quando ninguém falava em nada disso.
Ontem a Globo estava terrível explorando dados do balanço de pagamentos e do superávit primário. Parecia que a economia estava à beira do cataclisma inevitável. Na mesma matéria falaram da expectativa negativa do mercado, índice no qual eles apostam para parar a economia, desorganizar o crescimento e trazer notícias que finalmente permitam combater mais fortemente o governo visando as eleições de 2014.
O incrível é que notícias como emprego recorde em meio à desgraça geral no mundo, a desaceleração da inflação, redução do nível de inadimplência e a realização bem sucedida de dois IPOs na Bovespa (já são 6 neste ano contra 3 no ano passado) parecem ser coisa de outro mundo que a Globo não enxerga.
A presidente Dilma precisa tomar a ofensiva na pauta de notícias do país. Não dá mais para ficar fazendo de conta que o Partido da Imprensa Golpista não existe, nem queimar bilhões em dinheiro público alimentando com propaganda tais meios de comunicação. E vir mais a público em cadeia nacional explicar os fatos para não dar margem à especulação.
A propósito, hoje, dia do Trabalhador, a CUT lançará a campanha "Também quero falar", apoiando projeto de lei de iniciativa popular para acabar com os cartéis da mídia. No mundo inteiro não há concentração de meios de comunicação em tão poucas mãos como no Brasil. Seis famílias "fazem a verdade" por aqui.
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