O Rio de Janeiro, estado e cidade, estão mal de administração. Nos últimos meses o governador Cabral tem dado demonstrações de FANOAPÁ - Falta de Noção que Assola o País - que vão da postura ditatorial em meio a reivindicações por democracia à cara-de-pau diante das situações absurdas que ele mesmo cria.
Sua polícia conseguiu fazer uma operação desastrada e irregular com helicóptero espalhando balas à vontade para matar o traficante Matemático, arriscando a vida das pessoas do bairro. Depois a PM entra na favela da Maré e mata 8 de uma vez. Isso em meio à onda de protestos contra tudo e contra todos. Para completar, PMs estariam infiltrados nas manifestações atirando coquetéis molotov contraos demais PMs, algo que não se via desde o incêndio do Reichstag que os nazistas fizeram para enquadrar os comunistas ou na armação que culminou com a invasão da Polônia na segunda guerra mundial. Cabral até hoje não explicou sua relação íntima com empreiteiros, tanto na boca livre em Paris como no fim de semana em Porto Seguro. Nem como consegue morar no Leblon sem ganhar para isso, e ainda ter uma mansão em Mangaratiba.
Em meio a tudo isso, Cabral vai à TV implorar para que os manifestantes que agora são seus vizinhos não protestem mais, em respeito aos filhos dele. Diz que a presença do Papa o iluminou, e agora refletiu e está mais humilde. A ponto de anunciar que não irá mais demolir o estádio de natação Julio Delamare.
Esse é um verdadeiro milagre atribuído ao papa Francisco, que desde já passa a concorrer à beatificação.
Já o prefeito Eduardo Paes foi mais longe tanto na falta de noção como na cara-de-pau. Primeiro, pegou uma área que pertence à família dos empresários de ônibus mais ricos do Rio e mandou gastar R$ 24 milhões em área privada para fazer o "Campus Fidei", ou campo da paz, local onde haveria os principais eventos com o Papa. Isso em Guaratiba, sem nenhuma infra de transportes. O fato é que a obra não ficaria pronta para a festa, e não prestou por conta do lamaçal que virou com pouca chuva. Acabou não sendo usado (prejuízo total, exceto para o dono do terreno que "ganhou" uma terraplanagem com dinheiro público), e tudo acabou convergindo para Copacabana, acrescentando mais caos onde já havia faltado metrô, ônibus, infra-estrutura, etc.
Agora vem Paes, com aquela lábia de vendedor de geladeira na Antártida, dizer que vai fazer no local do "Campus Fede" (fede mesmo essa estória toda que já virou caso de polícia) um bairro popular, desapropriando o terreno. Mais uma montanha de dinheiro a jogar fora. Primeiro, porque a área é de manguezal, "non aedificandi". Segundo, porque ao anunciar a possibilidade de construção a gleba passa a ter valor de mercado similar à das áreas próximas, quando praticamente não vale nada hoje por não ser permitido construir. Terceiro, porque tudo está sujeito a alagamento. Enfim, Paes quer continuar enterrando mais dinheiro no lugar como forma de jogar o erro anterior para baixo do tapete.
Sua polícia conseguiu fazer uma operação desastrada e irregular com helicóptero espalhando balas à vontade para matar o traficante Matemático, arriscando a vida das pessoas do bairro. Depois a PM entra na favela da Maré e mata 8 de uma vez. Isso em meio à onda de protestos contra tudo e contra todos. Para completar, PMs estariam infiltrados nas manifestações atirando coquetéis molotov contraos demais PMs, algo que não se via desde o incêndio do Reichstag que os nazistas fizeram para enquadrar os comunistas ou na armação que culminou com a invasão da Polônia na segunda guerra mundial. Cabral até hoje não explicou sua relação íntima com empreiteiros, tanto na boca livre em Paris como no fim de semana em Porto Seguro. Nem como consegue morar no Leblon sem ganhar para isso, e ainda ter uma mansão em Mangaratiba.
Em meio a tudo isso, Cabral vai à TV implorar para que os manifestantes que agora são seus vizinhos não protestem mais, em respeito aos filhos dele. Diz que a presença do Papa o iluminou, e agora refletiu e está mais humilde. A ponto de anunciar que não irá mais demolir o estádio de natação Julio Delamare.
Esse é um verdadeiro milagre atribuído ao papa Francisco, que desde já passa a concorrer à beatificação.
Já o prefeito Eduardo Paes foi mais longe tanto na falta de noção como na cara-de-pau. Primeiro, pegou uma área que pertence à família dos empresários de ônibus mais ricos do Rio e mandou gastar R$ 24 milhões em área privada para fazer o "Campus Fidei", ou campo da paz, local onde haveria os principais eventos com o Papa. Isso em Guaratiba, sem nenhuma infra de transportes. O fato é que a obra não ficaria pronta para a festa, e não prestou por conta do lamaçal que virou com pouca chuva. Acabou não sendo usado (prejuízo total, exceto para o dono do terreno que "ganhou" uma terraplanagem com dinheiro público), e tudo acabou convergindo para Copacabana, acrescentando mais caos onde já havia faltado metrô, ônibus, infra-estrutura, etc.
Agora vem Paes, com aquela lábia de vendedor de geladeira na Antártida, dizer que vai fazer no local do "Campus Fede" (fede mesmo essa estória toda que já virou caso de polícia) um bairro popular, desapropriando o terreno. Mais uma montanha de dinheiro a jogar fora. Primeiro, porque a área é de manguezal, "non aedificandi". Segundo, porque ao anunciar a possibilidade de construção a gleba passa a ter valor de mercado similar à das áreas próximas, quando praticamente não vale nada hoje por não ser permitido construir. Terceiro, porque tudo está sujeito a alagamento. Enfim, Paes quer continuar enterrando mais dinheiro no lugar como forma de jogar o erro anterior para baixo do tapete.
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