Nos anos FHC a mídia era dócil. Nada repercutia. O Congresso, docílimo, especialmente depois da compra da reeleição do "imortal" por R$ 200 mil o voto, um mensalão que a mídia também não viu. A Procuradoria Geral da República, que hoje age como inquisição contra os ditos mensaleiros do PT, era um amor: tudo que vinha contra o governo era arquivado. Geraldo Brindeiro era conhecido como "engavetador geral da república". Para completar, as CPIs, quando saíam, eram completamente dominadas pelo governo. Nada se apurava.
O governo Lula assumiu debaixo de pesado bombardeio e sabotagem em todas as áreas para que fracassasse, e cometeu um erro crasso: não abriu investigações para trazer os escândalos FHC. Entre eles, um dos mais graves crimes de lesa-pátria: a entrega do Sistema de Vigilância da Amazônia e de todos os seus dados a uma empresa norte-americana, a Raytheon.
Na época de FHC o escândalo não foi investigado. A PGR engavetou, uma CPI acabou em pizza. Hoje que temos a certeza do uso estratégico de informações roubadas de diversos países pelos Estados Unidos, a partir das denúncias do espião Snowden, mereceria que o Caso SIVAM fosse reaberto. Se a Microsoft, Google e Facebook colaboram com o governo do Tio Sam, por que não a Raytheon? Pior: esses sistemas podem embutir operação remota, tornando invisíveis aviões norte-americanos no nosso espaço aéreo da área mais cobiçada por eles.
Os satélites de comunicação civil e militar foram entregues por FHC na venda da Embratel. Nossa base de lançamento de foguetes misteriosamente explodiu quando se tentava lançar um satélite exclusivamente brasileiro sem depender de ninguém. O SIVAM pode ser desligado remotamente ao bel-prazer dos EUA. E ainda queriam nos empurrar caças militares americanos. O que nos garantiria que levantariam do chão em caso de ataque do "grande irmão do norte"?
A CPI da Espionagem deve levar tudo isso em conta. Reabrir o caso SIVAM. Vejam mais sobre isso no excelente artigo de Jânio de Freitas, de 2003, quando se soube que a Raytheon teria acesso a todas as informações do SIVAM: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0606200306.htm
O governo Lula assumiu debaixo de pesado bombardeio e sabotagem em todas as áreas para que fracassasse, e cometeu um erro crasso: não abriu investigações para trazer os escândalos FHC. Entre eles, um dos mais graves crimes de lesa-pátria: a entrega do Sistema de Vigilância da Amazônia e de todos os seus dados a uma empresa norte-americana, a Raytheon.
Na época de FHC o escândalo não foi investigado. A PGR engavetou, uma CPI acabou em pizza. Hoje que temos a certeza do uso estratégico de informações roubadas de diversos países pelos Estados Unidos, a partir das denúncias do espião Snowden, mereceria que o Caso SIVAM fosse reaberto. Se a Microsoft, Google e Facebook colaboram com o governo do Tio Sam, por que não a Raytheon? Pior: esses sistemas podem embutir operação remota, tornando invisíveis aviões norte-americanos no nosso espaço aéreo da área mais cobiçada por eles.
Os satélites de comunicação civil e militar foram entregues por FHC na venda da Embratel. Nossa base de lançamento de foguetes misteriosamente explodiu quando se tentava lançar um satélite exclusivamente brasileiro sem depender de ninguém. O SIVAM pode ser desligado remotamente ao bel-prazer dos EUA. E ainda queriam nos empurrar caças militares americanos. O que nos garantiria que levantariam do chão em caso de ataque do "grande irmão do norte"?
A CPI da Espionagem deve levar tudo isso em conta. Reabrir o caso SIVAM. Vejam mais sobre isso no excelente artigo de Jânio de Freitas, de 2003, quando se soube que a Raytheon teria acesso a todas as informações do SIVAM: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0606200306.htm
parabéns por essa exposição dos fatos.Sua colocação está perfeita, liga vários pontos e isso deve ser mais divulgado para o povo brasileiro que necessita ser conscientizado só pra começar!
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