Cheguei de viagem depois de 15 dias fora e sei do vergonhoso caso de um homem negro, no caso um ator, que foi preso a partir da denúncia de uma pessoa e ficou na cadeia por 16 dias. Essa pessoa tinha sido assaltada e apontou ao policial o homem como o ladrão. Mesmo sem nenhuma prova, o policial o levou, a polícia o autuou e o prendeu. Com base em quê? Na palavra de uma mulher "de bem" contra um ser desqualificado como "preto, pobre, favelado". Até que se prove que focinho de porco não é tomada, é esse o fato tornado verdadeiro. Pois provou-se a inocência. Os danos à moral da pessoa são de difícil recuperação. Os policiais e a falsa denunciante deveriam pagar por esse crime, mas como foi contra gente socialmente vulnerável tudo cai no esquecimento.
Num caso similar pegue-se políticos de um partido conhecido como "de pobre, de preto, de analfabeto, de sindicalista, de comunista, de presidente cachaceiro, corrupto, etc." e tudo mais que as pessoas "de bem" possam caracterizar preconceituosamente como "indesejável". A partir de um fato ilegal porém corriqueiro nas eleições, de formação de caixa-dois, coloque-se nas mãos de um juíz que tinha de tudo para não ser preconceituoso que baseado na denúncia da mídia "de bem" coloca na cadeia pessoas desse partido, contanto com a aprovação do "senso comum preconceituoso". Arma-se um show sem provas, aplica-se sentenças sem a dosimetria adequada "apenas para não haver prescrição", tira-se as pessoas dos seus estados para um presídio em Brasília para produzir um espetáculo midiático e tenta-se fazer disso a "justiça". Como o estado de direito democrático admite recursos, comprova-se que o tal juiz passou por cima do direito e refaz-se a sentença. Mesmo assim todos continuam presos por força da arbitrariedade de outros juízes cúmplices. E os "de bem" ficam revoltados com isso, falando em impunidade. Quem vai pagar pelos prejuízos ao PT e aos réus linchados por Joaquim Barbosa?
Num caso similar pegue-se políticos de um partido conhecido como "de pobre, de preto, de analfabeto, de sindicalista, de comunista, de presidente cachaceiro, corrupto, etc." e tudo mais que as pessoas "de bem" possam caracterizar preconceituosamente como "indesejável". A partir de um fato ilegal porém corriqueiro nas eleições, de formação de caixa-dois, coloque-se nas mãos de um juíz que tinha de tudo para não ser preconceituoso que baseado na denúncia da mídia "de bem" coloca na cadeia pessoas desse partido, contanto com a aprovação do "senso comum preconceituoso". Arma-se um show sem provas, aplica-se sentenças sem a dosimetria adequada "apenas para não haver prescrição", tira-se as pessoas dos seus estados para um presídio em Brasília para produzir um espetáculo midiático e tenta-se fazer disso a "justiça". Como o estado de direito democrático admite recursos, comprova-se que o tal juiz passou por cima do direito e refaz-se a sentença. Mesmo assim todos continuam presos por força da arbitrariedade de outros juízes cúmplices. E os "de bem" ficam revoltados com isso, falando em impunidade. Quem vai pagar pelos prejuízos ao PT e aos réus linchados por Joaquim Barbosa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário