Gostei muito da interpretação do jornalista Luis Nassif sobre a alta da Petrobrás. Conhecedor do mercado, disse que o caso Pasadena é coisa pequena perto do patrimônio da empresa e não é levado em conta nas decisões estratégicas dos investidores. Até porque a refinaria nos EUA funciona e dá lucro. Então, por que tanta escandalização em cima disso, com direito a CPI e amplo apoio de mídia à oposição? E por que as ações estão subindo?
Em primeiro lugar, por interesses do PMDB de valorizar sua bancada através de chantagem contra o governo Dilma, do qual faz parte. A CPI foi resultado disso, e seus desdobramentos envolvem novos atos mercenários. Em segundo pela manipulação de uma pesquisa do IBOPE através de boatos dizendo que a presidente Dilma teria perdido pontos na disputa eleitoral, o que seria um bom sinal para o mercado que considera seu governo intervencionista.
As ações subiram, num primeiro movimento especulativo, e se mantiveram em alta mesmo depois de desmentido o boato. Dias depois, já em ambiente de CPI, soltaram a outra informação da pesquisa: caiu a popularidade de Dilma, como se fosse algo posterior à primeira informação da pesquisa. Aí veio a "tempestade perfeita": CPI, Pasadena, corrupção, fogo pesado contra a Petrobrás. Nisso as ações subiram mais e se mantiveram em patamares mais altos.
Segundo Nassif, o que o mercado entende é que as pressões sobre Dilma serão aliviadas com um reajuste dos combustíveis, sinalizando mais lucros e possivelmente nova alta das ações. Isso é o que mantém as apostas dos especuladores do mercado de capitais.
Dilma não pode aumentar combustíveis sem o risco de alimentar a inflação. Acaba de aumentar impostos sobre produtos supérfluos para capitalizar o setor elétrico. Não será muito fácil haver o tal reajuste. Em consequência da quebra das expectativas, as ações deverão cair de preços. Mesmo assim novos lances especulativos virão: já tem uma nova pesquisa Datafolha para sair, e a boataria está na praça. Pasadena já deu o que tinha que dar.
No fundo mesmo o que todo esse sensacionalismo esconde é a jogada de trilhões. O candidato Aécio Neves, do PSDB, em discurso disse que, se eleito, irá rever as concessões do pré-sal. Exatamente igual ao que o então candidato José Serra prometeu a executivos da norte-americana Chevron, na sua campanha. Querem acabar com o sistema de partilha, que trouxe muito mais ganhos ao país, para atender aos interesses estrangeiros. Mas disso não se fala muito.
Em primeiro lugar, por interesses do PMDB de valorizar sua bancada através de chantagem contra o governo Dilma, do qual faz parte. A CPI foi resultado disso, e seus desdobramentos envolvem novos atos mercenários. Em segundo pela manipulação de uma pesquisa do IBOPE através de boatos dizendo que a presidente Dilma teria perdido pontos na disputa eleitoral, o que seria um bom sinal para o mercado que considera seu governo intervencionista.
As ações subiram, num primeiro movimento especulativo, e se mantiveram em alta mesmo depois de desmentido o boato. Dias depois, já em ambiente de CPI, soltaram a outra informação da pesquisa: caiu a popularidade de Dilma, como se fosse algo posterior à primeira informação da pesquisa. Aí veio a "tempestade perfeita": CPI, Pasadena, corrupção, fogo pesado contra a Petrobrás. Nisso as ações subiram mais e se mantiveram em patamares mais altos.
Segundo Nassif, o que o mercado entende é que as pressões sobre Dilma serão aliviadas com um reajuste dos combustíveis, sinalizando mais lucros e possivelmente nova alta das ações. Isso é o que mantém as apostas dos especuladores do mercado de capitais.
Dilma não pode aumentar combustíveis sem o risco de alimentar a inflação. Acaba de aumentar impostos sobre produtos supérfluos para capitalizar o setor elétrico. Não será muito fácil haver o tal reajuste. Em consequência da quebra das expectativas, as ações deverão cair de preços. Mesmo assim novos lances especulativos virão: já tem uma nova pesquisa Datafolha para sair, e a boataria está na praça. Pasadena já deu o que tinha que dar.
No fundo mesmo o que todo esse sensacionalismo esconde é a jogada de trilhões. O candidato Aécio Neves, do PSDB, em discurso disse que, se eleito, irá rever as concessões do pré-sal. Exatamente igual ao que o então candidato José Serra prometeu a executivos da norte-americana Chevron, na sua campanha. Querem acabar com o sistema de partilha, que trouxe muito mais ganhos ao país, para atender aos interesses estrangeiros. Mas disso não se fala muito.
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