Fonte : Facebook |
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A presidente Dilma também elogiou a atitude de Daniel Alves , elogiou a atitude de Neymar e criticou o racismo prometendo uma Copa do Mundo anti-racista no Brasil. De repente, parecia que todo o Brasil, finalmente, rechaçava o hediondo racismo.
Essa opinião não é geral. Há outras formas de "bananas" atiradas no cotidiano contra os negros na nossa sociedade racista, que reiteradamente pratica atos de discriminação, como no caso da opinião da professora da UNB e coordenador do Centro de Estudos Afro-brasileiros, Renísia Garcia.
Em poucas horas apareceram fatos e opiniões que criticaram o "#somostodosmacacos" , que evoca o processo evolutivo para justificar a inexistência de diferenças entre raças, pois temos um ancestral comum. Bem, o "temos" não vale para os criacionistas das diversas religiões, que negam a Teoria da Evolução das Espécies de Darwin.
Houve também críticas ao oportunismo de Luciano Huck, faturando em cima do protesto. No perfil atribuído à cantora Gretchen, no Facebook, há uma interessante questão: se contra o racismo há protestos, a homofobia em campo corre solta e ninguém fala nada.
O racismo precisa de um "Basta!", assim como o sexismo, a homofobia, o elitismo e outras formas de discriminação que criam "raças", "pessoas" e "classes" inferiores. O Nazismo bebeu nessas fontes. Há pouco mais de 100 anos negros eram exibidos em zoológicos como "seres inferiores" e cientistas contribuíam com essa tese. Segue um vídeo chocante (em inglês) mostrando a obscenidade da discriminação.
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