O parlamento grego aprovou um pacote de medidas exigido pela Comunidade Européia e pelo FMI contendo demissões em massa, privatizações, arrocho salarial, redução dos gastos sociais e de benefícios da previdência. As bolsas subiram, os banqueiros europeus comemoraram, mas esqueceram de combinar com o povo, que continua nas ruas protestando com radicalidade crescente.
Esse tipo de pacote ou desemboca em ditadura, ou em massacres de civis. A submissão da Grécia ao pacote de financiamento da dívida é crucial para a manutenção do Euro como moeda única do bloco. E, segundo o governo brasileiro, para evitar uma fuga de capitais, que poderia desembocar numa nova crise como a de 2008.
Se os gregos conseguirem barrar a implantação do plano, servirão de exemplo a italianos, portugueses, islandeses, espanhóis e outros povos que estão a um passo da ruína social para honrar dívidas que não fizeram nem das quais usufruiram.
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