Com poucos dias de governo, o presidente norte-americano Barack Obama foi laureado com o Prêmio Nobel da Paz, sem apresentar, além do seu discurso como candidato, nenhum serviço a favor da causa. Os anos seguintes disseram a que veio: todas as guerras que herdou foram mantidas, o campo de torturas de Guantánamo continua aberto, ataques americanos no Paquistão e Líbia, entre outras iniciativas bélicas.
Outro mau uso do Nobel da Paz foi a concessão à iraniana Shirin Ebadi, em 2003. Juíza de direito no regime truculento do Xá Reza Pahlevi, aposentou-se com a vitória da religião islâmica e desde então faz oposição ao regime. É acusada por outros grupos oposicionistas iranianos de estar a serviço de Israel , omitindo-se no apoio à luta pelos direitos humanos dos palestinos, e dos Estados Unidos no lobby contra o programa nuclear iraniano. O que veio fazer no Brasil? Combater os avanços na relação entre Brasil e Irã, que desagradaram os Estados Unidos.
Nem Dilma nem os ministros a receberão, alegando falta de agenda, para protesto daqueles que escancaram a porta do Brasil e dão palanques para os representantes dos inimigos darem seu recado. A mídia de direita estrebucha. Com o apoio do DEM e do PSDB, Shirin falará na Câmara dos Deputados. Certamente, contra o Brasil, para merecer o aplauso dos seus apoiadores internacionais e da direita colonizada brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário