A tradicional chantagem nuclear da Coréia do Norte parece ter chegado a um perigoso limite. Nas outras vezes bastava fazer um teste nuclear ou de míssil de longo alcance que a turma do "deixa disso" oferecia comida e petróleo e eles paravam as atividades nucleares por um tempo.
Desta vez está diferente. A China, que vinha tentando de tudo para aliviar as tensões, parece ter mudado de estratégia e passou a condenar as ações da Coréia do Norte, a quem fornece a maior parte da comida com subsídios e a energia. Já fez fábricas no país vizinho para aliviar as tensões sobre a sua fronteira, temendo uma ampla imigração ilegal. Tinha planos de investir no país para usar a mão-de-obra barata, mas agora isso pode mudar. Faz movimentos de aproximação com a Coréia do Sul para buscar a unificação sob comando de Seul, tentando retirar os americanos da área com a pacificação definitiva.
Os EUA resolveram encarar e deslocaram equipamentos de primeira linha para a península coreana. A Rússia também resolveu endurecer. Parece que desta vez o truque não dará certo. Os militares norte-coreanos deveriam saber das suas limitações para uma guerra real, pois seu país tem a vulnerabilidade de concentrar população em duas grandes cidades. Sem apoio de alguma grande potência, o regime de Pyongyang entra numa guerra perdendo. Não sem antes fazer grandes estragos, inclusive nucleares.
O jovem ditador Kim Jong Un parece estar sendo testado pelos militares, continuadores ideológicos da dinastia ultra-estalinista que vem há 60 anos mantendo o poder. Kim já deu sinais de buscar uma saída para a economia pela via chinesa, com o controle dos capitais, o que desagrada aos militares. Essa tensão interna do poder pode levar a algum ato inesperado de estupidez, com alguém apertando o botão errado e criando um conflito de proporções inimagináveis.
No alcance das armas dos norte-coreanos estão áreas densamente povoadas e industriais da China, Coréia do Sul e Japão. Eles vão precisar de alguma demonstração de poder para dizer ao povo que venceram a disputa, e isso é que está ficando cada vez mais difícil.
Desta vez está diferente. A China, que vinha tentando de tudo para aliviar as tensões, parece ter mudado de estratégia e passou a condenar as ações da Coréia do Norte, a quem fornece a maior parte da comida com subsídios e a energia. Já fez fábricas no país vizinho para aliviar as tensões sobre a sua fronteira, temendo uma ampla imigração ilegal. Tinha planos de investir no país para usar a mão-de-obra barata, mas agora isso pode mudar. Faz movimentos de aproximação com a Coréia do Sul para buscar a unificação sob comando de Seul, tentando retirar os americanos da área com a pacificação definitiva.
Os EUA resolveram encarar e deslocaram equipamentos de primeira linha para a península coreana. A Rússia também resolveu endurecer. Parece que desta vez o truque não dará certo. Os militares norte-coreanos deveriam saber das suas limitações para uma guerra real, pois seu país tem a vulnerabilidade de concentrar população em duas grandes cidades. Sem apoio de alguma grande potência, o regime de Pyongyang entra numa guerra perdendo. Não sem antes fazer grandes estragos, inclusive nucleares.
O jovem ditador Kim Jong Un parece estar sendo testado pelos militares, continuadores ideológicos da dinastia ultra-estalinista que vem há 60 anos mantendo o poder. Kim já deu sinais de buscar uma saída para a economia pela via chinesa, com o controle dos capitais, o que desagrada aos militares. Essa tensão interna do poder pode levar a algum ato inesperado de estupidez, com alguém apertando o botão errado e criando um conflito de proporções inimagináveis.
No alcance das armas dos norte-coreanos estão áreas densamente povoadas e industriais da China, Coréia do Sul e Japão. Eles vão precisar de alguma demonstração de poder para dizer ao povo que venceram a disputa, e isso é que está ficando cada vez mais difícil.
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