Quanto mais o pastor Feliciano se nega a sair de um cargo para o qual é inadequado, mais afunda no abismo que cavou com os próprios pés. Já devassaram suas empresas, seus processos, seus escritos nas redes sociais e agora há uma fonte inesgotável de vídeos mostrando preconceito e mentiras que propala do seu palanque para milhões de pessoas.
Já disse que o deus que diz representar mandou um "anjo do juízo", no caso o assassino Mark Chapman, dar três tiros no ex-Beatle John Lennon, em seu nome, do filho e do Espírito Santo, cada um deles. Seu deus teria ficado enfurecido porque Lennon disse que a banda The Beatles estava mais popular que seu filho, Jesus Cristo. Na prática disse que o seu deus seria um mandante de crime por motivo fútil.
A de hoje é contra Caetano Veloso, porque disse em um show que o segredo do seu sucesso seria a bênção de uma mãe-de-santo, comparando-a ao diabo, que teria o poder de levar as pessoas às graças pedidas. Isso vai no rumo do seu preconceito contra africanos, a quem considera um povo amaldiçoado, que trouxe para o Brasil a umbanda, o candomblé, o samba e outras formas de cultura. Agindo assim, faz coro com ditos evangélicos que se associaram a traficantes no Rio para expulsar os centros de umbanda das favelas, como já foi denunciado várias vezes.
Ontem o presidente da Câmara determinou que as reuniões da Comissão de Direitos Humanos sejam feitas com as portas abertas, contrariando Feliciano. Acuado, quer tirar de si os holofotes e jogar para cima dos mensaleiros do PT. Blefa ao vincular a sua saída da comissão à de José Genoíno e João Cunha, do PT, de outras comissões. Se ele tivesse lido um livro antigo de muita repercussão, saberia que já teve profeta indo para a cruz preterido pelo povo que preferiu libertar um ladrão. Pode ser um bumerangue levar ao juízo da opinião pública esse tipo de escolha.
Feliciano está fazendo um grande benefício ao país, expondo publicamente esse submundo de terror, exploração e preconceitos que se esconde em locais fechados, criando uma horda de fanáticos fundamentalistas a pretexto de difusão de religião e da liberdade de expressão. Não existe direito humano ao preconceito. Não existe liberdade de preconceito travestida de livre expressão. Sua presença na CDH é inaceitável porque seu papel é garantir que nenhuma denúncia contra esses crimes progrida.
Quanto mais afronta a sociedade, mais setores que estavam passivos se pronunciam contra ele. Feliciano conseguiu tirar dos armários militantes ateus que não se sentiam incomodados, religiosos que achavam existir tolerância e que não concordam com seus métodos, homossexuais que vêm se declarando para afrontar seus preconceitos e denunciando homofobia, minorias étnicas que se acomodavam nos tecidos sociais do que se vende ser uma sociedade sem racismo, os que defendem o estado laico, a classe artística, políticos de todos os partidos e até o PIG - a grande mídia - que por motivos diversos está aderindo ao movimento contra ele.
Feliciano não sabe, mas sua intransigência tem uma dimensão educativa. Será deposto a qualquer momento, mas o Brasil não será mais o mesmo. Há malas que vêm para o bem. Até FHC teve essa dimensão, ao levar o país ao racionamento de energia. Depois disso, todo mundo passou a comprar lâmpadas econômicas e equipamentos mais eficientes. Fica, Feliciano, fica mais!
Já disse que o deus que diz representar mandou um "anjo do juízo", no caso o assassino Mark Chapman, dar três tiros no ex-Beatle John Lennon, em seu nome, do filho e do Espírito Santo, cada um deles. Seu deus teria ficado enfurecido porque Lennon disse que a banda The Beatles estava mais popular que seu filho, Jesus Cristo. Na prática disse que o seu deus seria um mandante de crime por motivo fútil.
A de hoje é contra Caetano Veloso, porque disse em um show que o segredo do seu sucesso seria a bênção de uma mãe-de-santo, comparando-a ao diabo, que teria o poder de levar as pessoas às graças pedidas. Isso vai no rumo do seu preconceito contra africanos, a quem considera um povo amaldiçoado, que trouxe para o Brasil a umbanda, o candomblé, o samba e outras formas de cultura. Agindo assim, faz coro com ditos evangélicos que se associaram a traficantes no Rio para expulsar os centros de umbanda das favelas, como já foi denunciado várias vezes.
Ontem o presidente da Câmara determinou que as reuniões da Comissão de Direitos Humanos sejam feitas com as portas abertas, contrariando Feliciano. Acuado, quer tirar de si os holofotes e jogar para cima dos mensaleiros do PT. Blefa ao vincular a sua saída da comissão à de José Genoíno e João Cunha, do PT, de outras comissões. Se ele tivesse lido um livro antigo de muita repercussão, saberia que já teve profeta indo para a cruz preterido pelo povo que preferiu libertar um ladrão. Pode ser um bumerangue levar ao juízo da opinião pública esse tipo de escolha.
Feliciano está fazendo um grande benefício ao país, expondo publicamente esse submundo de terror, exploração e preconceitos que se esconde em locais fechados, criando uma horda de fanáticos fundamentalistas a pretexto de difusão de religião e da liberdade de expressão. Não existe direito humano ao preconceito. Não existe liberdade de preconceito travestida de livre expressão. Sua presença na CDH é inaceitável porque seu papel é garantir que nenhuma denúncia contra esses crimes progrida.
Quanto mais afronta a sociedade, mais setores que estavam passivos se pronunciam contra ele. Feliciano conseguiu tirar dos armários militantes ateus que não se sentiam incomodados, religiosos que achavam existir tolerância e que não concordam com seus métodos, homossexuais que vêm se declarando para afrontar seus preconceitos e denunciando homofobia, minorias étnicas que se acomodavam nos tecidos sociais do que se vende ser uma sociedade sem racismo, os que defendem o estado laico, a classe artística, políticos de todos os partidos e até o PIG - a grande mídia - que por motivos diversos está aderindo ao movimento contra ele.
Feliciano não sabe, mas sua intransigência tem uma dimensão educativa. Será deposto a qualquer momento, mas o Brasil não será mais o mesmo. Há malas que vêm para o bem. Até FHC teve essa dimensão, ao levar o país ao racionamento de energia. Depois disso, todo mundo passou a comprar lâmpadas econômicas e equipamentos mais eficientes. Fica, Feliciano, fica mais!
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