Não vou votar hoje por estar fora da cidade onde voto (Fortaleza), mas por todo o período eleitoral defendi a candidata Dilma Roussef, do PT, inclusive o esforço para que vencesse no primeiro turno. Pelas suas propostas ? 10%. Pelo legado de Lula? 30%. Para evitar a volta da direita? 60%. Essa é a parametrização dos valores que levaram a esse apoio.
Hoje estou em Montreal, no Canadá, um país onde o estado do bem-estar social era exemplar. Digo "era" porque em todo lugar onde passamos há gente idosa e doente pedindo dinheiro. Em Toronto foi eleito um prefeito com a promessa de cortar impostos e gastos sociais. Essa tendência também está nos Estados Unidos, com o movimento "tea party", de extrema-direita do partido Republicano, que propõe acabar com os poucos avanços sociais do governo Obama. Na Europa temos xenofobia, com a expulsão de estrangeiros para não forçar a conta social, além do prejuízo aos gastos do estado nas áreas de apoio aos mais pobres. O mundo está regredindo para o egoísmo, o anti-social, e promovendo o "direito" dos mais ricos viverem sem arcar com os resíduos da desigualdade capitalista. Por que iria deixar uma brecha para no Brasil termos um presidente alinhado com esse retrocesso liberal e anti-socialista?
Serra é a certeza de um movimento nesse sentido, apesar de toda a demagogia que mostrou na sua campanha em busca de votos de incautos ou anti-petistas, anti-lulistas e, no fundo, anti-populares ou elitistas. Dilma é a incerteza: votar nela não garante nada, porque o Brasil está ligado aos movimentos do capital, cuja crise não terá fim sem antes promover muito mais miséria e desigualdade pelo mundo. Poderemos ter momentos de novas crises, inclusive no Brasil. Uma coisa é certa na incerteza: no que puder, Dilma não prejudicará os mais pobres em função dos mais ricos.
Serra é a certeza do retrocesso. Dilma, a incerteza do avanço para o socialismo. Essa é a opção, para a qual, infelizmente, por chovinismo ideológico algumas seitas farisaicas se opoem a "sujar as mãos" para evitar o mal maior da direita. Tal purismo, na verdade, é o medo de viver a realidade, é fazer política para poucos sectários. Mas tenho a convicção na vitória de Dilma. Espero a hora para comemorar menos a sua vitória, mas o fim da esperança da direita fazer o Brasil desequilibrar a balança social mundial para a direita.
domingo, 31 de outubro de 2010
Brasil : a incerteza vai vencer a certeza
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Mulher, Mulher, Mulher (Murilo Rayol e Neguinho Da Beija Flor)
ResponderExcluirm Dilma Rousseff
Mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher
A mulher é a mulher
A mulher é a mulher
A mulher é a mulher
A mulher, a mulher
A mulher, a mulher!
Melhor que uma mulher
Só dez mulher
Só dez mulher
Melhor que dez mulher
Só mil mulher
Só mil mulher
Uma mulher, duas mulher,
Três mulher, quatro mulher
Cinco mulher, seis mulher
Sete mulher, oito mulher
Nove mulher, dez mulher
[refrão]
Mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher
A mulher é a mulher
A mulher é a mulher
A mulher é a mulher
A mulher, a mulher
A mulher, a mulher!
Melhor que uma mulher
Só dez mulher
Só dez mulher
Melhor que dez mulher
Só mil mulher
Só mil mulher
Uma mulher, duas mulher,
Três mulher, quatro mulher
Cinco mulher, seis mulher
Sete mulher, oito mulher
Nove mulher, dez mulher
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Mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher
Mulher, mulher, mulher
Salve a MULHER brasileira!!!
*contribuição de Lucio Faller