Desde o fim da Segunda Guerra Mundial as lideranças européias apostam na unificação do continente como antídoto para as guerras que de tempos em tempos varriam o continente. E contra o comunismo, que tinha dominado diversos países no continente. Vários acordos foram negociados e implantados nos últimos 50 anos, desde a implantação da Comunidade Econômica Européia, tanto na área de negócios como na livre circulação de pessoas (acordo de Shengen), na área ambiental, nuclear, militar, legislativa, judiciária e mais recentemente na moeda, com a criação do Euro.
Até a crise de 2008 havia no bloco do Euro os países capitalistas centrais, como a França, a Alemanha e a Áustria, e os que aderiram em busca de investimentos, em troca de submissão a normas e padrões impostas pelos países mais ricos. Por um tempo o modelo deu certo, mas trouxe forte desnacionalização, aumento da inflação e sufocamento das economias mais vulneráveis. O Euro significou uma união de mercados dentro de mesmas regras, não de povos e de direitos sociais. Com a crise, o padrão desejado agora pela Alemanha, em especial, é o do estado mínimo, com mais privatizações, eliminação do "estado de bem-estar social" e equilíbrio fiscal para que sejam honrados os empréstimos feitos por países ricos e pelos banqueiros.
A formação de uma Federação Européia ou dos Estados Unidos da Europa, com um governo central e os diversos países, despojados de suas soberanias, como estados, era a utopia que movia o processo de unificação. Uma superpotência européia, sempre sonhada por um ou outro país que dominava militarmente o restante, mas desta vez construída consensualmente, com todo mundo ganhando. Não é isso que propõe a Alemanha, a constituição de uma autoridade monetária única, com poderes de intervir em cada economia. Seria a legalização das intervenções que estão sendo impostas pelo FMI na Grécia, Itália, Espanha, Portugal e Islãndia.
O fim da soberania pretendido com a tal unificação fiscal impediria, por exemplo, que os gregos pudessem eleger um governo que mudasse a política de arrocho imposta pelos banqueiros através da "troika" européia. Para o governo de Angela Merkel seria uma grande vitória, pois tem condicionado a ajuda governamental à submissão dos países aos planos de arrocho e o escancaramento dos mercados para os capitais alemães comprarem tudo barato em privatizações. Para os banqueiros, o paraíso, com a Alemanha como avalista de todo o bloco.
Vários governantes do bloco já expressaram o apoio à proposta de unificação fiscal. Se acontecer, será a unificação européia da pior forma possível: pelos interesses do capital e dos banqueiros, sem respeitar culturas, direitos sociais, etc.
Até a crise de 2008 havia no bloco do Euro os países capitalistas centrais, como a França, a Alemanha e a Áustria, e os que aderiram em busca de investimentos, em troca de submissão a normas e padrões impostas pelos países mais ricos. Por um tempo o modelo deu certo, mas trouxe forte desnacionalização, aumento da inflação e sufocamento das economias mais vulneráveis. O Euro significou uma união de mercados dentro de mesmas regras, não de povos e de direitos sociais. Com a crise, o padrão desejado agora pela Alemanha, em especial, é o do estado mínimo, com mais privatizações, eliminação do "estado de bem-estar social" e equilíbrio fiscal para que sejam honrados os empréstimos feitos por países ricos e pelos banqueiros.
A formação de uma Federação Européia ou dos Estados Unidos da Europa, com um governo central e os diversos países, despojados de suas soberanias, como estados, era a utopia que movia o processo de unificação. Uma superpotência européia, sempre sonhada por um ou outro país que dominava militarmente o restante, mas desta vez construída consensualmente, com todo mundo ganhando. Não é isso que propõe a Alemanha, a constituição de uma autoridade monetária única, com poderes de intervir em cada economia. Seria a legalização das intervenções que estão sendo impostas pelo FMI na Grécia, Itália, Espanha, Portugal e Islãndia.
O fim da soberania pretendido com a tal unificação fiscal impediria, por exemplo, que os gregos pudessem eleger um governo que mudasse a política de arrocho imposta pelos banqueiros através da "troika" européia. Para o governo de Angela Merkel seria uma grande vitória, pois tem condicionado a ajuda governamental à submissão dos países aos planos de arrocho e o escancaramento dos mercados para os capitais alemães comprarem tudo barato em privatizações. Para os banqueiros, o paraíso, com a Alemanha como avalista de todo o bloco.
Vários governantes do bloco já expressaram o apoio à proposta de unificação fiscal. Se acontecer, será a unificação européia da pior forma possível: pelos interesses do capital e dos banqueiros, sem respeitar culturas, direitos sociais, etc.
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