Aeroportos : Empresas aéreas gerenciam "filas bobas"

Quando reparei noutro dia em Brasília que a fila da Gol reservada a quem faz check-in pela internet ou nos terminais e só vai entregar bagagem andava mais lenta que a outra, achei que era um mero problema de administração do pessoal que orienta os embarques. Em Congonhas aconteceu o mesmo, mas tive que passar por stress porque quando estava chegando a minha vez na fila de entrega de malas mandaram ir para outra fila do "embarque imediato", onde fiquei nas últimas posições, e quase fecham sem embarcar a minha mala, mesmo chegando uma hora antes. Hoje em Brasília na Webjet foi a mesma coisa.

Conclusão: há um padrão nesse processamento de pessoas, onde quem chega depois, mesmo sem ter feito check-in, acaba tendo prioridade. A malandragem das empresas é manter uma fila imensa, que vai sendo atendida a conta-gotas por um ou dois guichês. Outras ficam sempre no "embarque imediato". Hoje chegou a um ponto da fila de entrega de malas ficar parada por mais de 5 minutos enquanto a fila da "última chamada" ocupava todos os despachos de malas.

Isso é só sadismo das empresas? Sacanagem dos administradores? Má gestão? Nada disso! Fazendo assim a empresa pode maximizar a exploração de menos funcionários no embarque, pois sempre haverá filas, sem comprometer os horários dos vôos. O tempo do cliente não vale nada para elas. É deliberado, doloso. Deveria valer para embarques a mesma legislação que hoje há para bancos, de obrigar o atendimento dentro de um tempo razoável de espera.