A prefeita Luizianne Lins sancionou ontem a lei, a partir do PL 0144/2012, que estabelece condições de segurança para instituições bancárias na cidade de Fortaleza, dando 120 dias aos bancos para se adaptarem. Entre outras coisas, os clientes não poderão mais entrar nas agências portando qualquer tipo de cobertura na cabeça (chapéus, bonés, capacetes) que impeçam a visualização dos rostos, nem poderão usar celulares. Os bancos terão que instalar dispositivos de bloqueio para sinal de celular nas suas unidades (agências, postos, etc), funcionando até que o último cliente saia da dependência.
Alguns bancos terão que repensar os leiautes de suas unidades, pois alguns não têm sequer portas de segurança. Os que as possuem terão que substituí-las por outras com vidros blindados, além de colocar em suas fachadas vidros à prova de balas. Câmeras de segurança de melhor resolução que a maioria das existentes terão que ser instaladas e deverão transmitir imagens para fora do local, impedindo que os assaltantes destruam provas em equipamentos de gravação locais. Locais de auto-atendimento deverão ter segurança armada, com coletes à prova de balas, por todo horário de funcionamento ao público. A lei também prevê isolamento dos locais onde os carros-fortes farão abastecimento e medidas educativas de segurança para os clientes.
Apesar de ser um avanço, a lei não fala nada sobre loterias, que praticamente viraram postos da Caixa, nem sobre correspondentes bancários ou banco postais, que poderão vir a ser os alvos preferenciais dos criminosos. Os banqueiros vão chiar, porque segurança significa custos, sendo previsíveis ações judiciais e liminares para não cumprirem a legislação. De qualquer maneira é uma tentativa de resguardar as pessoas de ambientes propícios à violência.
Alguns bancos terão que repensar os leiautes de suas unidades, pois alguns não têm sequer portas de segurança. Os que as possuem terão que substituí-las por outras com vidros blindados, além de colocar em suas fachadas vidros à prova de balas. Câmeras de segurança de melhor resolução que a maioria das existentes terão que ser instaladas e deverão transmitir imagens para fora do local, impedindo que os assaltantes destruam provas em equipamentos de gravação locais. Locais de auto-atendimento deverão ter segurança armada, com coletes à prova de balas, por todo horário de funcionamento ao público. A lei também prevê isolamento dos locais onde os carros-fortes farão abastecimento e medidas educativas de segurança para os clientes.
Apesar de ser um avanço, a lei não fala nada sobre loterias, que praticamente viraram postos da Caixa, nem sobre correspondentes bancários ou banco postais, que poderão vir a ser os alvos preferenciais dos criminosos. Os banqueiros vão chiar, porque segurança significa custos, sendo previsíveis ações judiciais e liminares para não cumprirem a legislação. De qualquer maneira é uma tentativa de resguardar as pessoas de ambientes propícios à violência.
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