Três dias antes das eleições presidenciais o "judiciário" egípcio resolveu considerar o parlamento ilegal, e devolveu o poder aos militares. Na eleição para presidente em segundo turno entre o candidato ligado ao regime de Mubarak e o oposicionista ligado à Irmandade Muçulmana não faltaram denúncias de fraudes. Apesar do suspense sobre o resultado, o povo já toma as praças para protestar contra a dissolução do congresso, e hoje os militares anunciaram atraso na publicação do resultado das eleições. Para quem já armou para cima do Congresso, onde os representantes islâmicos eram maioria, fraudar para "eleger" o seguidor de Mubarak não é muito difícil. Resta saber o preço que pagarão por isso, porque quem fez uma rebelião popular faz outra, mesmo que os EUA apoiem os militares.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
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