Viajar para países com moeda própria traz o desconforto de a toda hora fazer cálculos para converter valores para reais, e comparar preços. Nesta viagem já usamos forint na Hungria, rublos na Rússia, lev na Bulgária e euros nos outros países. O problema é que quando se saca nos bancos, há uma tarifa de 2,5 euros, não importando o valor, e para evitar pagar muitas vezes essa taxa deve-se buscar o valor mais ou menos certo para gastar.
Se sacar menos que o necessário, paga-se mais taxa porque outros saques serão necessários. Se sacar demais, sobra dinheiro que vai ser trocado numa casa de câmbio de forma desfavorável, ou virar mico por não ser uma moeda conversível em outros países. É o tal do "money maldito", que vira recordação de viagem. O último recurso para não ficar com o mico é queimar no free-shop dos aeroportos, quando se viaja de avião.
O melhor esquema é sacar logo no aeroporto, ao invés de comprar a moeda local em casas de câmbio, que cobram tarifas e comissões absurdas. Quando sacar? Depende do tamanho da estadia. Você vai usar moeda local em transportes (táxi, metrô, ônibus, trem), na compra de souvenirs, ingressos em geral, enfim, em todo lugar que usualmente não aceita cartões.
Ainda sobre cartões, vai um alerta: o Travel Money, que tem chip e tudo, seria seguro se em todo lugar se exigisse senha. Na Rússia não é exigida senha, e o usuário tem que assinar o recibo. Trocando em miúdos: se você perder um cartão desses na Rússia ou outro país onde não se use senha, invalide-o logo para não ter dissabores.
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