Conhecer Veneza não é fácil, ainda mais em apenas um dia. Quando fiz a análise de alternativas para viajar a Veneza a partir de Roma, a de ir de carro alugado venceu com facilidade a ida e volta de trem para duas pessoas. Com gasolina e pedágio inclusos. O ideal seria chegar lá de trem, passar uns dois dias e voltar de trem, mas acabamos fazendo diferente: viajamos de carro até Pádua, pegamos um hotel barato para os padrões italianos e fomos hoje cedo para Veneza, retornando agora há pouco, às 21h. No total, 12 horas em Veneza. Muito pouco para conhecer tudo, mas o que vimos foi suficiente para afirmar que é uma cidade única, talvez a mais bonita que já conheci. Dizer que Recife é a Veneza brasileira é uma heresia.
Em 30 minutos de carro pela autoestrada A4, pagando 3 euros de pedágio, se chega à ilha de Troncheto, praticamente encostada em Veneza. O estacionamento, para quem passa mais de 6 horas, é de 21 euros na parte coberta, e 16 euros na parte ao ar livre. No próprio terminal deve-se comprar o passe para os barcos, por 16 euros por pessoa, válido por 12 horas. Uma única viagem custa 6,50 euros, daí o passe ser uma opção bem mais em conta. Há um outro passe, de 26 euros por pessoa, que inclui barcos até o aeroporto, mas isso foi desnecessário. O passe que compramos também dá direito a trens e ônibus até a cidade vizinha de Mestre, que também é um bom ponto de apoio para quem não quer dormir em Veneza e morrer em uma grana pesada em hotéis.
Comprado o passe, junto ao terminal há uma estação de barcos. Validamos os tickets numa maquininha que tem em toda estação (fundamental, senão pode dar em multa), pegamos um barco até a estação Pl. de Roma e de lá o barco direto para a ilha de Murano, que é onde está o grande diferencial da produção artística de Veneza. A tradição em vidraçaria é de séculos, e a ilhota é uma grande fábrica de artefatos de todos os tipos, cores e preços em vidro. Tem até um Museu do Vidro, onde se pode aprender como fazer arte no material.
Em Murano resolvemos o problema de abastecimento de itens básicos, como água, já que em Veneza os preços são estuprantes. Uma garrafinha de água de 500 ml pode custar 2 euros. Uma coca de 500 ml pode ir a 3 fácil. Qualquer coisa que se coma, como um pedaço de pizza , custa no barato 6 euros (uns 18 reais). Até para ir ao banheiro o preço corrente é de 1,50 euros, ou seja, R$ 3,75 por uma simples mijada. Logo que descemos na estação Colonne, encontramos um supermercado bem malocado num centro comercial, onde os locais fazem compras a preços razoáveis, e compramos de tudo para nos tornar auto-suficientes na estada em Veneza. Na mesma galeria também compramos logo artesanatos a preços bem mais baratos que nas lojas externas.
Em Murano o tempo começou a virar, e corremos logo para a Praça de São Marcos, atração número 1 de qualquer excursão que vai à ilha. Incrível como numa segunda-feira, baixa estação, o lugar estava tomado por turistas. Veneza recebe 13 milhões de pessoas por ano. Para se ter idéia do que é isso, o Brasil inteiro recebeu, em 2010, 5,1 milhões de turistas estrangeiros. E em Veneza o que se vê é brasileiro, indiano, chinês, coreano, alemão, praticamente todos em excursões. Chegamos a ver cardápios em mandarim e em russo, e bandeiras brasileiras em lojas.
A cidade estimula andar a pé. Tem na sua maior dimensão 4,3km, e não tem nenhum terreno que não seja construído. Praticamente todos os prédios são de bela arquitetura, bem conservados ou não. O sistema de transportes aquáticos é bom, preciso, seguro e interessantíssimo. As gôndolas continuam caríssimas, e são apenas para passeios mais ou menos românticos. Hoje quando começou a chover vi casais fazendo passeios de gôndolas tomando a maior água, mas sem perderem a pose, afinal, tais passeios são sonhos dessas pessoas.
O Grande Canal corta Veneza em dois grandes pedaços,e vale a pena andar por ele pelos barcos 1 ou 2. Este também dá uma volta por fora, parando na ilha em frente em vários lugares e chegando à Praça de São Marcos vindo da lagoa, não do Canal.
Veneza também é famosa pelas máscaras de carnaval. Numa pequena rua que fica poucos a poucos metros do cais da Praça de São Marcos há uma loja e uma fábrica de máscaras e fantasias muito bonitas. E caras também. Vale a pena ver. Quando retornar ao Brasil e tiver mais tempo vou completar este post com fotos e indicações mais precisas.
Uma boa caminhada da Praça de São Marcos até Rialto mostrará um comércio variado do artesanato local, não apenas de vidro e máscaras, mas confecções e ourivesaria, além de grifes famosas italianas, em especial. Preços muito salgados. Em torno da praça, ao entardecer, há música de qualidade nos cafés, com pianos, sax e vocais.
A visita à Catedral de São Marcos é gratuita, mas deve-se deixar mochilas e bolsas num local próximo. Uma boa visão da cidade é na torre em frente, que tem elevador, e cujo ingresso é de 8 euros. O ruim é a fila que parece não andar.
À noite a iluminação das lojas dá um novo colorido, ocultando os prédios antigos, em algumas áreas da cidade. Nas demais, o silêncio e a penumbra tornam o lugar especial para quem pode pagar um hotel na cidade. Não é o nosso caso. Depois de 44 dias de viagem, com o orçamento rigorosamente executado, um pernoite desses seria um ato perdulário.
Em 30 minutos de carro pela autoestrada A4, pagando 3 euros de pedágio, se chega à ilha de Troncheto, praticamente encostada em Veneza. O estacionamento, para quem passa mais de 6 horas, é de 21 euros na parte coberta, e 16 euros na parte ao ar livre. No próprio terminal deve-se comprar o passe para os barcos, por 16 euros por pessoa, válido por 12 horas. Uma única viagem custa 6,50 euros, daí o passe ser uma opção bem mais em conta. Há um outro passe, de 26 euros por pessoa, que inclui barcos até o aeroporto, mas isso foi desnecessário. O passe que compramos também dá direito a trens e ônibus até a cidade vizinha de Mestre, que também é um bom ponto de apoio para quem não quer dormir em Veneza e morrer em uma grana pesada em hotéis.
Comprado o passe, junto ao terminal há uma estação de barcos. Validamos os tickets numa maquininha que tem em toda estação (fundamental, senão pode dar em multa), pegamos um barco até a estação Pl. de Roma e de lá o barco direto para a ilha de Murano, que é onde está o grande diferencial da produção artística de Veneza. A tradição em vidraçaria é de séculos, e a ilhota é uma grande fábrica de artefatos de todos os tipos, cores e preços em vidro. Tem até um Museu do Vidro, onde se pode aprender como fazer arte no material.
Em Murano resolvemos o problema de abastecimento de itens básicos, como água, já que em Veneza os preços são estuprantes. Uma garrafinha de água de 500 ml pode custar 2 euros. Uma coca de 500 ml pode ir a 3 fácil. Qualquer coisa que se coma, como um pedaço de pizza , custa no barato 6 euros (uns 18 reais). Até para ir ao banheiro o preço corrente é de 1,50 euros, ou seja, R$ 3,75 por uma simples mijada. Logo que descemos na estação Colonne, encontramos um supermercado bem malocado num centro comercial, onde os locais fazem compras a preços razoáveis, e compramos de tudo para nos tornar auto-suficientes na estada em Veneza. Na mesma galeria também compramos logo artesanatos a preços bem mais baratos que nas lojas externas.
Em Murano o tempo começou a virar, e corremos logo para a Praça de São Marcos, atração número 1 de qualquer excursão que vai à ilha. Incrível como numa segunda-feira, baixa estação, o lugar estava tomado por turistas. Veneza recebe 13 milhões de pessoas por ano. Para se ter idéia do que é isso, o Brasil inteiro recebeu, em 2010, 5,1 milhões de turistas estrangeiros. E em Veneza o que se vê é brasileiro, indiano, chinês, coreano, alemão, praticamente todos em excursões. Chegamos a ver cardápios em mandarim e em russo, e bandeiras brasileiras em lojas.
A cidade estimula andar a pé. Tem na sua maior dimensão 4,3km, e não tem nenhum terreno que não seja construído. Praticamente todos os prédios são de bela arquitetura, bem conservados ou não. O sistema de transportes aquáticos é bom, preciso, seguro e interessantíssimo. As gôndolas continuam caríssimas, e são apenas para passeios mais ou menos românticos. Hoje quando começou a chover vi casais fazendo passeios de gôndolas tomando a maior água, mas sem perderem a pose, afinal, tais passeios são sonhos dessas pessoas.
O Grande Canal corta Veneza em dois grandes pedaços,e vale a pena andar por ele pelos barcos 1 ou 2. Este também dá uma volta por fora, parando na ilha em frente em vários lugares e chegando à Praça de São Marcos vindo da lagoa, não do Canal.
Veneza também é famosa pelas máscaras de carnaval. Numa pequena rua que fica poucos a poucos metros do cais da Praça de São Marcos há uma loja e uma fábrica de máscaras e fantasias muito bonitas. E caras também. Vale a pena ver. Quando retornar ao Brasil e tiver mais tempo vou completar este post com fotos e indicações mais precisas.
Uma boa caminhada da Praça de São Marcos até Rialto mostrará um comércio variado do artesanato local, não apenas de vidro e máscaras, mas confecções e ourivesaria, além de grifes famosas italianas, em especial. Preços muito salgados. Em torno da praça, ao entardecer, há música de qualidade nos cafés, com pianos, sax e vocais.
A visita à Catedral de São Marcos é gratuita, mas deve-se deixar mochilas e bolsas num local próximo. Uma boa visão da cidade é na torre em frente, que tem elevador, e cujo ingresso é de 8 euros. O ruim é a fila que parece não andar.
À noite a iluminação das lojas dá um novo colorido, ocultando os prédios antigos, em algumas áreas da cidade. Nas demais, o silêncio e a penumbra tornam o lugar especial para quem pode pagar um hotel na cidade. Não é o nosso caso. Depois de 44 dias de viagem, com o orçamento rigorosamente executado, um pernoite desses seria um ato perdulário.
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