Toda vez que algum "economista de plantão" dá pitaco num telejornal falando em "mercado" para referir-se ao aumento das taxas cobradas por bancos para a rolagem de dívida dos países até os pixels de imagem têm vontade de pular da tela. Mercado pressupõe concorrência livre entre os ofertantes e livre escolha dos demandantes, mas isso não se aplica ao momento financeiro atual. Os países estão sendo achacados com juros cada vez mais altos, combinados entre os grandes bancos, e não têm nenhuma liberdade de escolha, que não seja o calote. Que já deixou de ser escolha, porque agora o cartel de bancos derruba governos democráticos e impõe os seus interventores tecnocráticos com a exclusiva tarefa de garantir a continuidade da sangria de recursos para os seus cofres.
Num dia, crise na Grécia. Quando ela se rende, do nada os bancos aumentam os juros para a dívida italiana. Nova capitulação de soberania. A direita toma posse na Espanha. Logo depois, os bancos começam a elevar as taxas de juros para obter compromissos com a manutenção do pagamento de juros, fazendo um governo capitular mesmo antes de tomar posse. No esquema de extorsão estão agências classificadoras de risco, que agem como instância máxima para julgamento de saúde financeira dos países, e ao seu bel-prazer orientam investimentos, com as notas de crédito. Agora ameaçam os Estados Unidos e a França de rebaixamento, o que é o sinal para os banqueiros e demais especuladores aumentarem os juros.
Aqui no Brasil fala-se de impostos altos, apenas referindo-se ao setor público. O fato é que metade do que se arrecada é apropriado pelos banqueiros na forma de juros de dívidas públicas. O recurso que cai nas mãos das famílias também é carreado para os bancos na forma de financiamentos e empréstimos com os maiores juros do mundo. O brasileiro se acostumou a pagar quase 300% ao ano em juros como parte do valor das mercadorias que consome. A corrupção política é fichinha perto da exploração dos bancos, mas o povo, orientado pela mídia financiada por banqueiros, só vê o lado mais fraco da coisa e atira apenas nisso.
O mundo vai pagar caro por ter respeitado o "mercado" financeiro na última reunião do G-20, quando se propôs a taxação das transações financeiras como forma de ter uma visão dos fluxos de capitais e criar um fundo de ajuda aos endividados. Não deu certo, porque não interessa aos banqueiros pagar para ter um concorrente supranacional. Quem barrou a proposta foram os Estados Unidos, que ainda vendem a idéia de um mundo orientado pelo livre mercado, enquanto a Europa e o resto do mundo já partiram para a intervenção estatal. O sistema financeiro agora parece querer sugar a todos, como um traficante que vicia pessoas e depois vende a droga por quanto quiser. A resposta a isso é a intervenção nos bancos e o fim dessa balela de "livre mercado" nesse ambiente mafioso.
Num dia, crise na Grécia. Quando ela se rende, do nada os bancos aumentam os juros para a dívida italiana. Nova capitulação de soberania. A direita toma posse na Espanha. Logo depois, os bancos começam a elevar as taxas de juros para obter compromissos com a manutenção do pagamento de juros, fazendo um governo capitular mesmo antes de tomar posse. No esquema de extorsão estão agências classificadoras de risco, que agem como instância máxima para julgamento de saúde financeira dos países, e ao seu bel-prazer orientam investimentos, com as notas de crédito. Agora ameaçam os Estados Unidos e a França de rebaixamento, o que é o sinal para os banqueiros e demais especuladores aumentarem os juros.
Aqui no Brasil fala-se de impostos altos, apenas referindo-se ao setor público. O fato é que metade do que se arrecada é apropriado pelos banqueiros na forma de juros de dívidas públicas. O recurso que cai nas mãos das famílias também é carreado para os bancos na forma de financiamentos e empréstimos com os maiores juros do mundo. O brasileiro se acostumou a pagar quase 300% ao ano em juros como parte do valor das mercadorias que consome. A corrupção política é fichinha perto da exploração dos bancos, mas o povo, orientado pela mídia financiada por banqueiros, só vê o lado mais fraco da coisa e atira apenas nisso.
O mundo vai pagar caro por ter respeitado o "mercado" financeiro na última reunião do G-20, quando se propôs a taxação das transações financeiras como forma de ter uma visão dos fluxos de capitais e criar um fundo de ajuda aos endividados. Não deu certo, porque não interessa aos banqueiros pagar para ter um concorrente supranacional. Quem barrou a proposta foram os Estados Unidos, que ainda vendem a idéia de um mundo orientado pelo livre mercado, enquanto a Europa e o resto do mundo já partiram para a intervenção estatal. O sistema financeiro agora parece querer sugar a todos, como um traficante que vicia pessoas e depois vende a droga por quanto quiser. A resposta a isso é a intervenção nos bancos e o fim dessa balela de "livre mercado" nesse ambiente mafioso.
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