sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Copa e Olimpíada : Cartilha contra a corrupção

Pela passagem do Dia Mundial Contra a Corrupção - 09/12 - O CONFEA publicou a cartilha "JOGO LIMPO X JOGO SUJO, que teve origem no Movimento Anticorrupção da Engenharia,  Arquitetura e Agronomia e contou com a parceria da CGU e do Instituto Ethos. O documento completo está em http://www.confea.org.br/media/CartilhaJogoLimpoSujo.pdf. Condensa os principais riscos trazidos por decisões políticas, administrativas e pessoais à transparência e qualidade das obras. Da parte final da cartilha montamos a  tabela abaixo referente à fiscalização e acompanhamento dos processos das obras.


JOGO LIMPO
JOGO SUJO


Convocar a população para conhecer e
discutir a necessidade dos projetos;
• Garantir recursos no orçamento para concluir, manter e conservar a obra;
• Realizar licitações de portas abertas;
• Divulgar amplamente os editais de licita-
ção;
• Apresentar projetos completos para a licitação da obra;
• Manter o Diário de Obras atualizado e
acessível a qualquer interessado;
• Adotar os princípios da Administração Pública – legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi ciência;
• Planejar os investimentos com antecedência;
• Reestruturar as equipes técnicas dos órgãos públicos;
• Divulgar na internet e em outros veículos de comunicação a prestação de contas de todas as licitações, contratos e pagamentos.
Preparar projetos nos gabinetes, sem participação da população;
• Incluir novas obras no orçamento, sem ter garantido recurso para concluir obras anteriores;
• Fazer licitação às escondidas, direcionando a concorrência;
• Divulgar editais em letras pequenas, escondidos nas páginas dos jornais;
• Não disponibilizar Diário de obras para fiscalização dos interessados;
• Licitar uma obra pública sem projeto completo, que garanta um orçamento detalhado e real;
• Contratar sem licitação ou contratar por valor superior ao da proposta vencedora;
• Favorecer ou direcionar licitação;
• Contratar empresas que estejam em situa
ção irregular com o INSS, FGTS e Receita
Federal, comprometendo a prestação do
serviço público;
• Fazer exigências exorbitantes, que restrinjam a participação de empresas concorrentes, com o objetivo de direcionar a licitação.





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