sábado, 10 de dezembro de 2011

Brasil sem Miséria : Isto não sai na mídia

Referência mundial no combate à fome e no incentivo à escolaridade, o Bolsa Família se mostrou competente, mas insuficiente para atacar a miséria mais profunda. O governo Dilma criou o Plano Brasil sem Miséria para, de forma ativa, buscar atender às pessoas em piores condições de vida. São diretrizes do programa para erradicar a extrema pobreza:
- Melhorar a vida dos 16 milhões de brasileiros com renda familiar mensal por pessoa inferior a R$ 70;
- No campo, o objetivo central será aumentar a produção dos agricultores e o rendimento por meio de compras governamentais e ajuda para conquistar mercado;
- Na cidade, qualificar a mão de obra e identificar oportunidades de geração de trabalho de renda para os mais pobres;
-Garantir mais acesso aos serviços públicos, programas sociais e água, luz, saúde, educação e moradia.

Segundo o boletim da SECOM, da Presidência da República, os objetivos de 2012 foram alcançados com sucesso, e para o ano o orçamento do Ministério do Desenvolvimento Social será ampliado de R$ 44 bi para R$ 55 bi para os programas sociais. Não vi isso na mídia, que no futuro mostrará seus palpiteiros de economia dizendo ser um milagre o mercado interno estar aquecido, etc e tal, evidentemente priorizando as notícias ruins contra o Brasil. Não explicariam, a não ser pela via do mercado, o crescimento forte e constante do PIB de Fortaleza nos últimos anos, quando os programas de inclusão social cresceram fortemente.

Fortaleza, no Ceará, foi a primeira capital a arregaçar as mangas e botar o plano em prática, de forma ativa, ou seja, procurando as pessoas necessitadas que eram "invisíveis" aos cadastros dos programas sociais. Segundo a prefeita Luizianne Lins, do PT
"... São milhares de pessoas que tiveram poucas oportunidades dentro de um sistema concentrador de renda. E muitas delas, antes do nosso governo, sequer estavam inscritas no Cadastro Único, que é a porta de entrada para diversos programas e serviços de redução da pobreza extrema. Pessoas que deixaram de ser “invisíveis” para a prefeitura de Fortaleza, graças a estratégias de ampliação de atendimento nas quais investimos desde 2005. Para se ter uma ideia, quando assumimos a prefeitura havia apenas seis pontos de atendimento do Cadastro Único. Hoje, já são 35. Saltamos de 117 mil para mais de 311 mil famílias inscritas. Consequentemente, aumentou de 76 mil para quase 195 mil o número de famílias com Bolsa Família, maior programa de redução da pobreza no País. São cerca de 800 mil pessoas beneficiadas!
E para reduzir ainda mais o contingente de fortalezenses extremamente pobres, vamos potencializar a Busca Ativa, dentro do Construindo uma Fortaleza Sem Miséria. Queremos identificar mais pessoas, através do contato direto nos bairros, escolas e comunidades, e encaminhá-las para o Cadastro Único e para os programas e serviços sociais a que elas têm direito..."




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