O governo parece querer mesmo baixar os juros a níveis internacionais para países emergentes, ou seja, algo na faixa de 2% reais. Hoje estamos na faixa dos 4% reais. Nas próximas reuniões do COPOM, segundo a ata da reunião anterior, a SELIC deve cair para 9% e aí permanecer até que se resolva a questão da poupança. Ao mesmo tempo, mandaram BB e CEF baixar os "spreads", ou seja, a diferença entre o que se gasta com a captação de depósitos e o juro cobrado ao cliente, que é o mais alto do mundo. Dilma quer que os bancos públicos quebrem o cartel dos bancos privados e comecem a emprestar mais barato.
Quanto ao "spread", a solução apontada é a regulamentação do cadastro positivo, que é uma forma de reconhecer os potenciais tomadores de empréstimos que têm menor risco, e assim diminuir as reservas para eventual inadimplência. Não sei da eficácia disso, porque os bancos já têm seus clientes classificados por riscos e já oferecem juros menores aos bons pagadores. Além de exigirem pesadas garantias de empréstimos maiores. Isso deve influir mais nos financiamentos a prazo do comércio.
Outro gargalo para a redução dos juros está na eventual fuga de capitais para a poupança, caso a taxa de juros baixe para menos de 8,5%. Hoje a poupança é remunerada pela TR mais 0,5% ao mês, o que leva o seu rendimento para cerca de 7,4%. Não incide imposto de renda sobre os seus rendimentos. Ela acaba se tornando uma espécie de piso para a taxa de juros. Como as aplicações que hoje rendem na base de 10% ao ano têm impostos e taxas de intermediação, com a queda da SELIC logo estarão com rendimentos líquidos na base da poupança. Se a SELIC cair mais ainda, a poupança terá um forte atrativo. Bom a princípio para o financiamento imobiliário, mas a existência da regra atual não permitirá que o Brasil rompa de vez com as elevadas taxas de juros que pratica.
Para não mexer nas regras atuais, o governo tem um projeto que taxaria as novas poupanças, evitando uma avalanche de capitais especulativos migrando dos outros investimentos. A idéia do governo é substituir os juros mensais da poupança para um índice baseado na SELIC com redutor, mantendo a TR porque está prevista nos contratos de financiamento. Isso pode sair por medida provisória. Como pode resultar numa ameaça para os especuladores e banqueiros, a tropa de choque da mídia já está fazendo terrorismo com o assunto, dizendo que irá prejudicar os poupadores, que não se deve mexer nisso em ano eleitoral, etc.
Quanto ao "spread", a solução apontada é a regulamentação do cadastro positivo, que é uma forma de reconhecer os potenciais tomadores de empréstimos que têm menor risco, e assim diminuir as reservas para eventual inadimplência. Não sei da eficácia disso, porque os bancos já têm seus clientes classificados por riscos e já oferecem juros menores aos bons pagadores. Além de exigirem pesadas garantias de empréstimos maiores. Isso deve influir mais nos financiamentos a prazo do comércio.
Outro gargalo para a redução dos juros está na eventual fuga de capitais para a poupança, caso a taxa de juros baixe para menos de 8,5%. Hoje a poupança é remunerada pela TR mais 0,5% ao mês, o que leva o seu rendimento para cerca de 7,4%. Não incide imposto de renda sobre os seus rendimentos. Ela acaba se tornando uma espécie de piso para a taxa de juros. Como as aplicações que hoje rendem na base de 10% ao ano têm impostos e taxas de intermediação, com a queda da SELIC logo estarão com rendimentos líquidos na base da poupança. Se a SELIC cair mais ainda, a poupança terá um forte atrativo. Bom a princípio para o financiamento imobiliário, mas a existência da regra atual não permitirá que o Brasil rompa de vez com as elevadas taxas de juros que pratica.
Para não mexer nas regras atuais, o governo tem um projeto que taxaria as novas poupanças, evitando uma avalanche de capitais especulativos migrando dos outros investimentos. A idéia do governo é substituir os juros mensais da poupança para um índice baseado na SELIC com redutor, mantendo a TR porque está prevista nos contratos de financiamento. Isso pode sair por medida provisória. Como pode resultar numa ameaça para os especuladores e banqueiros, a tropa de choque da mídia já está fazendo terrorismo com o assunto, dizendo que irá prejudicar os poupadores, que não se deve mexer nisso em ano eleitoral, etc.
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