EUA : Morte de Osama pareceu videogame

As últimas imagens liberadas pela Casa Branca mostram Obama, Hillary Clinton, um bando de assessores e militares sentados à frente de notebooks, assistindo em tempo real à ação do comando que tomou a fortaleza de Bin Laden no Paquistão e o matou. A câmera estava no capacete do comandante da operação, e deve ter dado à platéia seleta dos EUA a visão de um videogame de primeira pessoa. Só faltava o Obama estar com um joystick na mão, orientando o uso de armas e os disparos.

Outra informação muito interessante, divulgada agora há pouco pelo assessor de imprensa da Casa Branca: a mulher de Osama partiu para cima das tropas e levou um tiro na perna. Obama não estava armado na hora que foi encontrado, mas a versão oficial diz que ele "reagiu". Os jornalistas na coletiva de imprensa insistiram na questão: como ele reagiu, sem arma? O burocrata disse que essa informação ele não tinha, mas disse que o clima era de tiroteio daí o tiro que o matou. Obama e Hillary assistiram ao assassinato premeditado, já que o ritual para o "enterro" de Bin Laden estava pronto num porta-aviões americano.

As tropas levaram, além do corpo de Osama, 4 computadores e 10 discos rígidos, além de uma montanha de papéis. O helicóptero que, segundo a versão oficial, teve problemas de mal funcionamento, foi destruído pelos próprios americanos para evitar que a tecnologia embarcada caísse nas mãos de terroristas. A Casa Branca também disse possuir as imagens do ataque, mas que talvez não as divulgue para evitar inflamar os seguidores de Bin Laden.

Na Fox News, tevê da direita republicana, a crítica está centralizada no arrego que os Estados Unidos pagam ao governo paquistanês, que em 2010 foi de 3,4 bilhões de dólares, sem a contrapartida de confiabilidade. O ataque só foi informado às autoridades paquistanesas assim que os helicópteros saíram do espaço aéreo do país, demonstrando desconfiança das autoridades americanas nos seus "aliados". Segundo a Fox, a destruição do helicóptero foi para a tecnologia não cair nas mãos dos paquistaneses, e não dos terroristas. Exigiram o fim do jabá americano para manter o governo paquistanês no bolso, pelo mau serviço prestado.