Por todo o mundo há pessoas querendo uma prova concreta da morte de Osama Bin Laden, aquele que foi dito morto pelo presidente norte-americano Barack Obama sem que se mostrasse corpo, foto, local de enterro, nada. Tudo que há é a palavra do governo americano, que se nega a mostrar fotos do corpo para evitar comoções, tamanho teria sido o estrago.
Hoje li que a filha de Osama disse que o pai foi capturado vivo. A Casa Branca disse que não tinha arma mas "resistiu". Fotos de dois ou três seguranças mortos apareceram na internet, justificando muito sangue espalhado. No quarto de Osama, uma de suas esposas foi atingida na perna, sangrando também. E Osama?
Considerada a história de truques sujos do serviço secreto americano, a morte de Osama não tem muita lógica. Sempre existirá a possibilidade de tê-lo imobilizado com tranquilizantes, jogado maquiagem por cima (lembram do goleiro Rojas, do Chile, que simulou ferimentos num jogo contra o Brasil em pleno Maracanã?), e levado Bin Laden vivo para alguma prisão controlada por americanos.
Isso faz mais sentido com as declarações eufóricas do serviço secreto sobre a qualidade das informações que podem ser obtidas nos computadores e papeladas capturados na casa de Bin Laden no Paquistão. Se o interesse é obter informações para liquidar a Al Qaeda e dar ao governo Obama um diferencial de guerra inteligente em relação à truculência de Bush, por que dispensar Bin Laden de interrogatórios? Além do mais, para todos os efeitos ele já está morto mesmo, então a tortura pode comer solta que ninguém dará por falta quanto dele for jogado aos tubarões, depois de usado pelos americanos.
Enquanto isso, Obama surfa sobre o cadáver insepulto e, possivelmente, inexistente. Foi ao Marco Zero, onde havia o World Trade Center, homenagear as famílias das vítimas do 11 de setembro de 2001. Seu vice foi ao Pentágono fazer homenagem similar. Foram agradecer aos bombeiros de Nova Iorque. Tudo muito emocional, muito sensível, para quem é capaz de declarar uma guerra e ir à festa, como Obama fez com a Libia na sua visita ao Rio.
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