sábado, 7 de maio de 2011

Hamas reprime manifestação pró-Osama

No episódio do sumiço de Bin Laden, os dois maiores grupos políticos da Palestina se dividiram nas suas manifestações. O mais moderado, do Fatah, que domina a Cisjordânia, considerou positiva a ação norte-americana. O mais radical, do Hamas, que dirige a Faixa de Gaza, condenou a ação e chamou Bin Laden de "guerreiro santo". Para desespero do governo fascista de Benjamin Netanyahu, de Israel, a divergência não impediu o reatamento de relações entre os dois grupos para fortalecer os palestinos nas negociações de paz.


Hoje os islâmicos salafitas, grupamento que busca tirar do islã a influência ocidental e resgatar as tradições mais fundamentais, com quem Osama Bin Laden se identificava, fizeram uma manifestação na Faixa de Gaza prometendo vingança pela morte do líder. Estranhamente, a polícia do Hamas reprimiu a manifestação. Recentemente, os salafistas desafiaram o "governo" do Hamas com manifestações e críticas, acusando a facção de fazer concessões a Israel, como tréguas, e buscar aliança com o Fatah. Recentemente um pacifista italiano foi sequestrado e morto na Faixa de Gaza, e o Hamas acusou os salafistas pelo crime.

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