Quem diria que um dia veríamos isso: o FMI, especialista em se meter nas economias de países pela hora da morte, entrou no rol dos que pedem aos americanos responsabilidade na questão do teto da dívida, para evitar o calote anunciado para o dia 2 de agosto. Não se chega a acordo, e o prazo está se escoando. Governo e oposição fazem queda de braço deixando os capitalistas do mundo todo na expectativa.
Obama aproveitou que o FMI meteu a colher no assunto para pressionar a oposição republicana, que não aceita discutir o equilíbrio orçamentário com o aumento de impostos para os ricos. No governo Bush entrou em vigor uma lei, de tempo determinado, que reduzia os impostos dos milionários e bilionários, e agora Obama não quer revalidá-la.
É o caso de se questionar: nos EUA só tem população, mas não tem povo capaz de ir às ruas exigir que os ricos paguem a conta? Está na hora do "verão americano", com manifestações nas ruas e praças exigindo que o governo não corte os gastos sociais, empurre a conta do aumento de receitas para quem pode pagar e não prejudique o funcionalismo público. Tem Rambo para ir ao Vietnã defender a pátria, mas para defender os próprios interesses, não aparece ninguém?
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