segunda-feira, 9 de abril de 2012

Acordo Brasil x EUA reconhece cachaça como brasileira

New York - 2010 - loja em Little Italy
A visita da presidente Dilma aos Estados Unidos tem como resultados objetivos coisas como convênios para estudantes brasileiros usarem universidades americanas, melhorar o atendimento a brasileiros nos consulados americanos e outras de nível bem abaixo do estratégico. Nas grandes questões, o jogo é mais de jogar palavras ao vento, muita retórica e pouco resultado. Os americanos acham o Brasil um país legal, mas desconversam sobre a vaga no Conselho de Segurança da ONU. A presidente Dilma disse a Obama que o protecionismo das grandes potências (eles inclusive)  e a desvalorização do dólar prejudicam os países menos desenvolvidos. Disso aí não sai nada.

Aqui e ali algum negócio novo, promessas, etc. O interessante é que a mineira Dilma, que não bebe cachaça mas tem no seu estado natal o maior produtor brasileiro da mardita, conseguiu um acordo para que os americanos reconheçam o produto como legitimamente brasileiro e o chamem de "cachaça", e não mais de "brazilian rum". Em contrapartida o Brasil reconhece como legitimamente americanos os whiskies tipo "Bourbon" e "Tenessee". Lula, que era "o cara"  e gostava da goró, nunca conseguiu um avanço desses nas relações bilaterais. Ponto para Dilma. O acordo histórico foi assinado em Washington. É sério! Está na página oficial do Planalto:
http://www2.planalto.gov.br/imprensa/noticias-de-governo/estados-unidos-reconhecem-cachaca-como-bebida-exclusivamente-brasileira/view

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