No judiciário e numa mesa de pôquer há momentos em que não se paga para ver, senão o prejuízo pode ser bem maior. Foi o que aconteceu numa ação contaminada pela ideologia da superioridade racial que vem do tempo do escravagismo negro. Para ser mais exato, o negro teve que ser considerado um ser "sem alma" para que os poderosos os explorassem e maltratassem sem temer punição divina.
Veio a abolição da escravatura, mas, como disse um dos juízes do Supremo em seu voto, os negros deixaram de ser escravos dos patrões e passaram a ser escravos do sistema. O pensamento escravagista não se alterou e foi transmitido geração a geração, até que alguém por ser branco achou que perdeu sua vaga para a cota racial colocar um negro no seu lugar.
A arrogância racista levou o assunto à justiça e, POR UNANIMIDADE, as cotas raciais foram consideradas constitucionais e são necessárias para corrigir o histórico de discriminação racial no Brasil. O DEM, continuador do pensamento escravagista que vem das origens da colonização, também entrou na ação apostando pelo menos num placar rachado. Jamais contaram que uma corte onde só há um integrante negro iria encerrar o assunto com a unanimidade.
Agora, e já há algum tempo, quem quiser entrar em universidade pública terá que entender que a regra é essa. Não adianta chorar, espernear, gritar ao vento "tive mais pontos que aquele negro e ele tomou a minha vaga", e nem vir com papo de "cota social" para driblar o fundo racista da discriminação. A vaga é de quem cumpre o edital.
"Cota social" é a velha caridade, que vem sendo praticada há milênios, e nunca resolveu o problema de sociedades divididas em classe, onde para uns poucos serem ricos a maioria tem que ser pobre, que é estrutural. Até pode ser usada, sem entrar no mérito da cota racial. É menos vaga para os que defendem isso para não parecer racistas. O jeito é estudar e disputar as vagas que sobram, descontadas as cotas. Algumas universidades, para atenuar o problema, até já aumentaram o número de vagas gerais.
Valeu, STF! Primeiro enquadrou os que achavam que não se deveria abortar fetos anencéfalos. Agora acabou com a polêmica das cotas. O próximo passo será botar a turma do Mensalão na cadeia. Assim esperamos.
Veio a abolição da escravatura, mas, como disse um dos juízes do Supremo em seu voto, os negros deixaram de ser escravos dos patrões e passaram a ser escravos do sistema. O pensamento escravagista não se alterou e foi transmitido geração a geração, até que alguém por ser branco achou que perdeu sua vaga para a cota racial colocar um negro no seu lugar.
A arrogância racista levou o assunto à justiça e, POR UNANIMIDADE, as cotas raciais foram consideradas constitucionais e são necessárias para corrigir o histórico de discriminação racial no Brasil. O DEM, continuador do pensamento escravagista que vem das origens da colonização, também entrou na ação apostando pelo menos num placar rachado. Jamais contaram que uma corte onde só há um integrante negro iria encerrar o assunto com a unanimidade.
Agora, e já há algum tempo, quem quiser entrar em universidade pública terá que entender que a regra é essa. Não adianta chorar, espernear, gritar ao vento "tive mais pontos que aquele negro e ele tomou a minha vaga", e nem vir com papo de "cota social" para driblar o fundo racista da discriminação. A vaga é de quem cumpre o edital.
"Cota social" é a velha caridade, que vem sendo praticada há milênios, e nunca resolveu o problema de sociedades divididas em classe, onde para uns poucos serem ricos a maioria tem que ser pobre, que é estrutural. Até pode ser usada, sem entrar no mérito da cota racial. É menos vaga para os que defendem isso para não parecer racistas. O jeito é estudar e disputar as vagas que sobram, descontadas as cotas. Algumas universidades, para atenuar o problema, até já aumentaram o número de vagas gerais.
Valeu, STF! Primeiro enquadrou os que achavam que não se deveria abortar fetos anencéfalos. Agora acabou com a polêmica das cotas. O próximo passo será botar a turma do Mensalão na cadeia. Assim esperamos.
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