Os "analistas econômicos" da mídia a soldo dos banqueiros tentam criar situações para dizer que a queda de juros fracassará, será difícil, quebrará bancos, etc. Um deles disse que não será tão simples assim, porque se alguém tentar mudar de banco para pegar um crédito mais barato terá problemas de cadastro, de fidelização, etc. Outros falam que os bancos públicos terão dificuldades com inadimplência, etc.
O fato é que várias reivindicações dos banqueiros, atendidas quando Henrique Meireles era homem deles no Banco Central, não resultaram na queda de juros na ponta do crédito. Houve redução do compulsório, criação do cadastro positivo, lei das falências, redução de tributos, e mesmo assim os "spreads" continuaram altos, permitindo que os principais bancos, em 2011, tivessem R$ 49 bilhões em lucros, uma rentabilidade de 16%, impensável em países de capitalismo avançado.
É óbvio que boa parte desses resultados vem do sobrelucro, e os banqueiros se viciaram nisso. A imagem dos bancos brasileiros como bem administrados e eficientes, diante da quebradeira geral, vem do sucesso dessa superexploração da clientela e do governo. Hoje o Banco do Brasil começa a oferecer o crédito mais barato no programa Bom Pra Todos.
Na propaganda na TV está explícito o chamado a clientes de outros bancos para procurar o crédito mais barato do BB, ou seja, é uma declaração de guerra aos bancos privados, que ontem foram a Brasília tentar mais uma vez obstar a ameaça da ação governamental que pode quebrar o cartel. Essa ação governamental tem que dar certo para termos, afinal, o início do desmonte do modelo que suga toda a economia para favorecer a meia dúzia de banqueiros.
O fato é que várias reivindicações dos banqueiros, atendidas quando Henrique Meireles era homem deles no Banco Central, não resultaram na queda de juros na ponta do crédito. Houve redução do compulsório, criação do cadastro positivo, lei das falências, redução de tributos, e mesmo assim os "spreads" continuaram altos, permitindo que os principais bancos, em 2011, tivessem R$ 49 bilhões em lucros, uma rentabilidade de 16%, impensável em países de capitalismo avançado.
É óbvio que boa parte desses resultados vem do sobrelucro, e os banqueiros se viciaram nisso. A imagem dos bancos brasileiros como bem administrados e eficientes, diante da quebradeira geral, vem do sucesso dessa superexploração da clientela e do governo. Hoje o Banco do Brasil começa a oferecer o crédito mais barato no programa Bom Pra Todos.
Na propaganda na TV está explícito o chamado a clientes de outros bancos para procurar o crédito mais barato do BB, ou seja, é uma declaração de guerra aos bancos privados, que ontem foram a Brasília tentar mais uma vez obstar a ameaça da ação governamental que pode quebrar o cartel. Essa ação governamental tem que dar certo para termos, afinal, o início do desmonte do modelo que suga toda a economia para favorecer a meia dúzia de banqueiros.
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