Ontem não consegui ver até o fim a reestréia de Casseta & Planeta na Globo, depois do Globo Repórter, na reestréia depois de um longo recesso. A mudança do horário parece que permitiu apostar mais na baixaria e nas pegadinhas, talvez num busca da Globo em concorrer com outros programas de baixo nível, como o Pânico na TV ou de buscar espaços sem segmentos de menor renda, a exemplo do Zorra Total.
Saudades do tempo dos jornais Casseta Popular e Planeta Diário, que abrigavam a turma de humoristas que desembocou no C & P televisivo. Marcaram época nos anos 80 e 90, até irem para a TV e se fundirem como Casset & Planeta. Eram diferentes do Pasquim, o grande jornal alternativo da década de 70, que fazia humor mas tinha uma forte componente intelectual.
O Pasquim era politizado. Já os jornais Casseta e Planeta abordavam as realidades com humor anárquico. Manchetes bombásticas, de conteúdo surreal. Ilustrações hilariantes, como a capa de uma revista Casseta Popular com o ex-presidente Collor de bunda de fora, que deu o que falar. Quando foram para a Globo, pasteurizaram muito o humor que faziam, e nem de longe se aproximaram de outros programas de humor inteligente, como o TV Pirata, da década de 80. Com a morte do humorista Bussunda, os programas foram ficando mais chatos e bobos. Para ser mais exato: o C& P ficou babaca.
A satirização de Dilma não chega aos pés do FHC imitado pelo Hubert ou do Lula imitado por Bussunda. Ficou grosseira, agressiva, como a mulher que dá esporro em todo mundo, mas tenta ser feminina ao final. Bem pior que o mesmo personagem cujos vídeos apareciam no site Kibeloco, que era mais engraçado.
Se a galera que não gosta de Dilma, como o Marcelo Madureira, acha que a imagem de mandona da presidente é ruim para ela, perdeu. A recente pesquisa de opinião do Ibope / CNI mostra que é justamente a sua imagem de mulher forte, de gestora, de mãezona austera, é que faz a sua popularidade ficar tão alta, além, claro, das realizações. Outro ponto fraco é a insistência em ser popularesco, em ir às ruas fazer brincadeiras de fundo preconceituoso com o povo. A insistência nisso é pura babaquice. Vamos ver o que dirá a audiência.
Saudades do tempo dos jornais Casseta Popular e Planeta Diário, que abrigavam a turma de humoristas que desembocou no C & P televisivo. Marcaram época nos anos 80 e 90, até irem para a TV e se fundirem como Casset & Planeta. Eram diferentes do Pasquim, o grande jornal alternativo da década de 70, que fazia humor mas tinha uma forte componente intelectual.
O Pasquim era politizado. Já os jornais Casseta e Planeta abordavam as realidades com humor anárquico. Manchetes bombásticas, de conteúdo surreal. Ilustrações hilariantes, como a capa de uma revista Casseta Popular com o ex-presidente Collor de bunda de fora, que deu o que falar. Quando foram para a Globo, pasteurizaram muito o humor que faziam, e nem de longe se aproximaram de outros programas de humor inteligente, como o TV Pirata, da década de 80. Com a morte do humorista Bussunda, os programas foram ficando mais chatos e bobos. Para ser mais exato: o C& P ficou babaca.
A satirização de Dilma não chega aos pés do FHC imitado pelo Hubert ou do Lula imitado por Bussunda. Ficou grosseira, agressiva, como a mulher que dá esporro em todo mundo, mas tenta ser feminina ao final. Bem pior que o mesmo personagem cujos vídeos apareciam no site Kibeloco, que era mais engraçado.
Se a galera que não gosta de Dilma, como o Marcelo Madureira, acha que a imagem de mandona da presidente é ruim para ela, perdeu. A recente pesquisa de opinião do Ibope / CNI mostra que é justamente a sua imagem de mulher forte, de gestora, de mãezona austera, é que faz a sua popularidade ficar tão alta, além, claro, das realizações. Outro ponto fraco é a insistência em ser popularesco, em ir às ruas fazer brincadeiras de fundo preconceituoso com o povo. A insistência nisso é pura babaquice. Vamos ver o que dirá a audiência.
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