A primeira-ministra alemã Angela Merkel considerou insolente o recado que a presidente Dilma Roussef lhe deu em recente encontro. Dilma reclamou da excessiva disponibilização pelo Banco Central Europeu, onde a Alemanha manda, de mais de um trilhão de euros para os bancos europeus, uma liquidez que permitiu que capitais corressem ao Brasil em busca de ganhos especulativos, ao invés de resolver a crise européia. Em entrevista à televisão alemã há um mês, ela desabafou:
"- Essa senhora vem à Alemanha nos dizer o que temos que fazer? Ora, a Alemanha vai bem, obrigado, apesar de tudo. Mas eu vou aproveitar para dar um conselho a ela: antes de vir aqui reclamar das nossas políticas econômicas, por que ela não diminui os gastos do governo dela e diminui os juros que são exorbitantes no Brasil? Se eu posso emprestar dinheiro a juros baixos e o meu povo pode ganhar juros absurdos lá no país dela, não vou ser eu que direi ao meu povo que não faça isso.
Ela que torne a especulação no país dela menos atraente."
O mais estranho não foi Dilma levar uma reclamação procedente à dona dos bois, de um problema que afeta todos os países que adotam o câmbio flutuante. Nem a resposta de Merkel, porque deve ter pegado mal para o seu governo ouvir calado o esculacho procedente que desnuda a Alemanha como dona do pedaço europeu. O editorial do Jornal do Brasil On Line defendeu Dilma de uma forma atipicamente nacionalista, usando argumentos inadequados para o debate econômico, preconceituosos mesmo. O GLOBO, por exemplo, tomaria as palavras de Merkel como verdadeiras e bateria em Dilma e na economia brasileira. A grande mídia endoidou. Disse o Jornal do Brasil no editorial de ontem "Nós, brasileiros, não aceitamos reprimenda da Alemanha"
"Nós, brasileiros, não aceitamos repreensões da chefe de estado de um país que queimava homens vivos em campos de concentração, como aconteceu com seis milhões de judeus em Auschwitz, Treblinka e Majdanek, entre tantos outros.
Viva a presidenta Dilma. "
Ela que torne a especulação no país dela menos atraente."
O mais estranho não foi Dilma levar uma reclamação procedente à dona dos bois, de um problema que afeta todos os países que adotam o câmbio flutuante. Nem a resposta de Merkel, porque deve ter pegado mal para o seu governo ouvir calado o esculacho procedente que desnuda a Alemanha como dona do pedaço europeu. O editorial do Jornal do Brasil On Line defendeu Dilma de uma forma atipicamente nacionalista, usando argumentos inadequados para o debate econômico, preconceituosos mesmo. O GLOBO, por exemplo, tomaria as palavras de Merkel como verdadeiras e bateria em Dilma e na economia brasileira. A grande mídia endoidou. Disse o Jornal do Brasil no editorial de ontem "Nós, brasileiros, não aceitamos reprimenda da Alemanha"
"Nós, brasileiros, não aceitamos repreensões da chefe de estado de um país que queimava homens vivos em campos de concentração, como aconteceu com seis milhões de judeus em Auschwitz, Treblinka e Majdanek, entre tantos outros.
Viva a presidenta Dilma. "
Nem viva a presidente Dilma e nem salva de palmas para a ministra alemã Angela Merkel.
ResponderExcluirAmbas estão muito mal assessoradas em matéria de câmbio, e Brasil e Alemanha vivem situações completamente distintas.
O Brasil sai privilegiado por ter através de mágica estar conseguindo se manter com suas próprias reservas.
A Alemanha, se sente a vontade para administrar o dinheiro de outros países que optaram pelo Euro.
Com relação as colocações sobre execuções na Segunda Guerra, é um comentário completamente impertinente e reacionário, do pior estilo de radicalismo de direita possível.
JORNAL DO BRASIL MOSTRA SUA CARA PRECONCEITUOSA!!!
ResponderExcluirO Jornal do Brasil apresentou um editorial demonstrando o quão ruim é esta porcaria de jornal.
Diz que não aceita nenhuma observação feita pela Primeira Ministra da Alemanha, em virtude dos crimes cometidos por Adolf Hitler ...
Parabéns Jornal do Brasil, está condenando a Alemanha de hoje pelos crimes de mais de 65 anos atrás. Isso é preconceito.
Agora os russos serão condenados pelos crimes de Stalin, os franceses pelos crimes de Napoleão, ...
Para o JB existe a "culpa genética". Todo alemão de hoje é culpado pelos erros do país no passado, só pelo fato de nascer na Alemanha.
Um completo absurdo!!!
E depois ficam criticando apenas a Revista Veja (que também é ruim).
JB e vEja, dois lixos
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