Falo muito da Globo aqui, mas não fico o dia todo vendo TV. Se fizesse isso, teria muito mais a notar. Hoje (sexta), por exemplo, no Video Show, a retrospectiva da semana do BBB não falou da expulsão de um dos participantes, suspeito de estupro. Nos telejornais, já julgou e condenou o site Megauploads, chamando-o de "site de pirataria", quando o justiça ainda não chegou a tal conclusão.
Já vi uns dois capítulos da minissérie "de ficção" Brado Retumbante, para ver onde a Globo quer levar a estória, que fala de um político que assumiu acidentalmente a presidência com a morte do presidente e do vice num desastre. De ficção tem o palácio do governo no Jockey Clube Brasileiro, no Rio, com a presumível capital na cidade maravilhosa. No mais, uma situação onde um presidente assume um governo com ministros herdados do governo anterior, uma base aliada de centro-esquerda e muita corrupção.
Acho que já vi esse enredo, mas a coisa não para aí. Frases como "ONGs só servem para tomar dinheiro do governo", "os livros didáticos têm conteúdo ideológico falsificando a história do Brasil", mais as demissões de ministros "herdados", etc. Na tentativa de moralizar o governo, o presidente Ventura sofre um atentado e a primeira-dama poderosa envolve-se nos assuntos de governo, provocando a demissão de um ministro. Sua filha tem problemas mentais e vive dando carteiradas em nome do pai. O tio é um velho trambiqueiro político. A mãe também é cheia de armações. Para completar, o presidente é mulherengo.
Um balaio de gatos para que ninguém diga que estão puxando a brasa para a sardinha de alguém. Até aqui não dá para dizer que a série favorece Aecinho, o queridinho da Globo. A favor dele está gostar de mulheres e o desejo de fazer do Rio de Janeiro a capital federal (durante muitos anos foi capital de Minas...). Não, não é essa a missão da série. Numa das cenas de hoje, um político acusado de corrupção diz que tudo contra ele é "coisa da mídia golpista". A professora que vende livros superfaturados ao Ministério da Educação diz à primeira-dama que passa a diferença ao partido (de esquerda).
Vamos ver até onde isso vai. Os próximos capítulos devem mostrar mais indicadores das reais intenções dessa minissérie "de ficção". Será que o presidente vai dar uma guinada à direita, demitir todo mundo, aumentar os juros, fazer cortes nos gastos públicos, acabar com ministérios, atacar direitos dos trabalhadores, privatizar tudo, como no desejo esquizofrênico de algum mestre dos marionetes global?
Já vi uns dois capítulos da minissérie "de ficção" Brado Retumbante, para ver onde a Globo quer levar a estória, que fala de um político que assumiu acidentalmente a presidência com a morte do presidente e do vice num desastre. De ficção tem o palácio do governo no Jockey Clube Brasileiro, no Rio, com a presumível capital na cidade maravilhosa. No mais, uma situação onde um presidente assume um governo com ministros herdados do governo anterior, uma base aliada de centro-esquerda e muita corrupção.
Acho que já vi esse enredo, mas a coisa não para aí. Frases como "ONGs só servem para tomar dinheiro do governo", "os livros didáticos têm conteúdo ideológico falsificando a história do Brasil", mais as demissões de ministros "herdados", etc. Na tentativa de moralizar o governo, o presidente Ventura sofre um atentado e a primeira-dama poderosa envolve-se nos assuntos de governo, provocando a demissão de um ministro. Sua filha tem problemas mentais e vive dando carteiradas em nome do pai. O tio é um velho trambiqueiro político. A mãe também é cheia de armações. Para completar, o presidente é mulherengo.
Um balaio de gatos para que ninguém diga que estão puxando a brasa para a sardinha de alguém. Até aqui não dá para dizer que a série favorece Aecinho, o queridinho da Globo. A favor dele está gostar de mulheres e o desejo de fazer do Rio de Janeiro a capital federal (durante muitos anos foi capital de Minas...). Não, não é essa a missão da série. Numa das cenas de hoje, um político acusado de corrupção diz que tudo contra ele é "coisa da mídia golpista". A professora que vende livros superfaturados ao Ministério da Educação diz à primeira-dama que passa a diferença ao partido (de esquerda).
Vamos ver até onde isso vai. Os próximos capítulos devem mostrar mais indicadores das reais intenções dessa minissérie "de ficção". Será que o presidente vai dar uma guinada à direita, demitir todo mundo, aumentar os juros, fazer cortes nos gastos públicos, acabar com ministérios, atacar direitos dos trabalhadores, privatizar tudo, como no desejo esquizofrênico de algum mestre dos marionetes global?
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