Pela primeira vez em muitos anos o Brasil deixou de se fazer representar em peso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Durante os anos Lula e até o ano passado o governo brasileiro defendeu nesse fórum o crescimento com distribuição de renda, a inclusão social, o combate à fome, o desenvolvimento sustentável e outras propostas distoantes do que pensam as lideranças das potências capitalistas, que agora só pensam em sacrificar os povos dos seus países para atender à fome dos banqueiros.
Enquanto as incertezas sobre a economia global povoam o clima em Davos, com a Europa em clima de velório econômico, em Porto Alegre o Fórum Social Mundial deixa de ser um contraponto ao encontro dos ricos e se firma como espaço democrático de discussão de alternativas ao modelo capitalista que leva o mundo ao abismo. Seu lema "um outro mundo é possível" agora distoa mais de Davos, onde para os países ricos "é possível que vão para o outro mundo" na economia. Enquanto por aqui o clima do fórum é de festa, com milhares de pessoas e riqueza de debates, em Davos tem muita neve, mais de 5 mil policiais para garantir a segurança e pouca gente participando
Dilma não foi a Davos mas foi ao FSM. A mídia dos que apóiam a submissão a Davos notou sua falta, mas o fato é que o recado está dado pelo Brasil há muito tempo. Não dá para construir um mundo sem solidariedade, sem sustentabilidade, sem justiça social. A duras penas tentamos seguir esse caminho, e mostramos a diferença em 2008, quando optamos por crescer com distribuição de renda ao invés de cumprir o receituário do FMI de contenção de gastos, de consumo, reduzir a atividade econômica, demitir, mexer na previdência, rebaixar salários, etc. Dilma foi ao debate com franqueza, e sua opção pelo FSM e ausência em Davos foi vista como um gesto importante. Criticou as "idéias fracassadas" discutidas em Davos.
Uma das discussões mais importantes do FSM deste ano foi a preparação para a Cúpula dos Povos, evento que correrá em paralelo com a Rio + 20. A crítica ao conceito de "economia verde" é o foco, entendida como uma fórmula para o capitalismo se reciclar com preocupações econômicas e não sociais. Para ver mais sobre o Fórum clique aqui. O link é do governo federal, o que deve trazer ódio a outras mídias que praticamente não noticiam o evento.
Enquanto as incertezas sobre a economia global povoam o clima em Davos, com a Europa em clima de velório econômico, em Porto Alegre o Fórum Social Mundial deixa de ser um contraponto ao encontro dos ricos e se firma como espaço democrático de discussão de alternativas ao modelo capitalista que leva o mundo ao abismo. Seu lema "um outro mundo é possível" agora distoa mais de Davos, onde para os países ricos "é possível que vão para o outro mundo" na economia. Enquanto por aqui o clima do fórum é de festa, com milhares de pessoas e riqueza de debates, em Davos tem muita neve, mais de 5 mil policiais para garantir a segurança e pouca gente participando
Dilma não foi a Davos mas foi ao FSM. A mídia dos que apóiam a submissão a Davos notou sua falta, mas o fato é que o recado está dado pelo Brasil há muito tempo. Não dá para construir um mundo sem solidariedade, sem sustentabilidade, sem justiça social. A duras penas tentamos seguir esse caminho, e mostramos a diferença em 2008, quando optamos por crescer com distribuição de renda ao invés de cumprir o receituário do FMI de contenção de gastos, de consumo, reduzir a atividade econômica, demitir, mexer na previdência, rebaixar salários, etc. Dilma foi ao debate com franqueza, e sua opção pelo FSM e ausência em Davos foi vista como um gesto importante. Criticou as "idéias fracassadas" discutidas em Davos.
Uma das discussões mais importantes do FSM deste ano foi a preparação para a Cúpula dos Povos, evento que correrá em paralelo com a Rio + 20. A crítica ao conceito de "economia verde" é o foco, entendida como uma fórmula para o capitalismo se reciclar com preocupações econômicas e não sociais. Para ver mais sobre o Fórum clique aqui. O link é do governo federal, o que deve trazer ódio a outras mídias que praticamente não noticiam o evento.
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