Depois de várias declarações de inconformismo com o governo Dilma, finalmente o ministro da Defesa Nelson Jobim vai conseguir o que quer: sair como vítima da presidente. Se pretende criar uma zona de atrito entre as forças armadas e a ex-guerrilheira é coisa para especular. O fato é que ele cavou a própria sepultura com grande esmero.
Disse que no governo tinha que aguentar idiotas, na festa de aniversário de FHC; ainda no governo Lula, andou falando demais para a embaixada americana, como o Wikileaks depois dedurou. Na semana passada disse que votou em Serra, para deixar o PT indignado, pedindo a sua cabeça. Agora esculhambou Ideli Salvati, que chamou de "fraquinha" na entrevista à revista Piauí, que sairá amanhã.
Como a Ideli não tem nada de fraquinha, faz parte da tropa de choque de Dilma e antes que as suas provocações atinjam a própria presidente, a carta de demissão já está sendo batida. Não pediu para sair, mas pediu para mandarem embora. Será que tem os 40% do FGTS para receber para cavar uma demissão assim? Se é por falta de adeus, tchau! Menos um para apunhalar o governo pelas costas.
Ele não se referiu a Ideli como fraquinha. Referiu-se a Dilma. Ele não quiz dizer que a Gleise não conhecia Brasilia. Falava de novo da Dilma. E ela entendeu muito bem. Tanto quanto nós, que concordamos.
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