A Globo não é mais aquela. Deixou passar no Congresso, sabe-se lá porque (vide aqui o que o Paulo Henrique Amorim pensa sobre isso), uma lei que, na prática, fará a Globo fechar o globo.com e o g1, porque quem tem a concessão para TV a cabo não poderá produzir conteúdo.
Mais ainda: todos os canais terão obrigatoriamente que apresentar conteúdo nacional, produzido por independentes, em horário nobre. E não é só isso: as empresas de telefonia poderão entrar no ramo, com grande poder econômico. Por fim, o capital estrangeiro poderá ser majoritário nas empresas.
É uma porrada grande no UOL, da Folha, e na própria Globo. No dia que o Senado aprovou a lei, a BAND colocou no seu telejornal das 7 um editorial raivoso. A Globo simplesmente noticiou. Ou são muito espertos, e vão ganhar em algo que ninguém está vendo, ou vacilaram e vão perder mais espaços.
Agora só falta a regulamentação das comunicações, impedindo a concentração de meios nas mãos de poucas empresas. Com essas medidas, estimula-se a concorrência buscando a redução no valor da oferta dos serviços de TV por assinatura, internet, telefonia por IP, etc, que hoje é oligopolizado pela NET da Globo. E é muito bom para a produção nacional: em Hollywood, principal centro de produção cinematográfica e de cinema dos EUA, metade do que se cria é destinado à TV por assinatura. Podemos ter aqui um "boom" nessa área.
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