quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dica de viagem: Morretes (PR)




Saindo de Florianópolis rumo ao Rio, optamos por desviar para Guaratuba, no Paraná, e seguir por Matinhos para Morretes. Todas as estradas muito boas, e ainda sem pedágio (um está em construção na BR-116, em SC). Entre Guaratuba e Matinhos é necessário pegar uma balsa, que sai a cada 10 min a R$ 5,00. Nota-se pelo caminho a disputa política pelas estradas: várias imensas placas de concreto, na forma de marcos, com o nome do ex-governador Álvaro Dias, contra anúncios do Requião comemorando que o estado tem 8.000 km de estradas sem pedágio.
Morretes é parada do trem turístico que vem de Curitiba pelos penhascos da Serra do Mar. Concentra junto a uma curva do rio Nhundiaquara diversos bons restaurantes, cujo prato de destaque é o barreado, carne cozida por pelo menos 12 horas que fica muito macia e é misturada à farinha de mandioca. Muito gostosa e forte, a gente come sem parar, e depois não quer ver comida tão cedo. Depois do almoço, recomenda-se dar uma boa volta pelo sítio histórico, com diversos prédios do século XIX, do tempo dos engenhos de erva-mate. A paisagem do rio, dos casarões e da Ponte Velha, combinada com um tempo nublado, remete ao passado.
Completando o cardápio, doces de banana da região, das mais diversas formas. O melhor é um vendido em sacos plásticos, onde pequenos pedaços vêm cobertos por açúcar. Para voltar à BR-116 e seguir viagem, a Estrada da Graciosa é a opção mais agradável, com seus 20 km de subida da serra em meio a uma floresta muito bem preservada. A estrada está conservada, e os trechos em paralelepípedo são bem escorregadios na chuva.

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