Preocupante a declaração do Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que também é ministro do STF, dizendo que não foi julgada a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, podendo ser questionada nas eleições de 2012 e, novamente, privilegiar a bandidagem política, que cada vez mais se sente à vontade com a impunidade.
A impressão que se tem é que, sem pressão, as instituições se limitam a deixar tudo como está, sem tomar iniciativas para aperfeiçoar os processos da cidadania. Como os bandidos são mais organizados que o Estado em vários aspectos, especialmente no processo político, a falta de visão do judiciário deixa os cidadãos à mercê de alguma instituição que tome à frente a luta contra o crime pela mobilização social.
Os criminosos políticos têm como recurso a justiça, e fazem as próprias leis deixando brechas para que não sejam presos. Como o judiciário julga de acordo com essas leis, dificilmente alguém é enquadrado pelos seus crimes. Depois o poder legislativo reclama que o executivo e o próprio judiciário legislam em seu lugar.
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