Hoje a PF prendeu vários altos funcionários da construtora Camargo Corrêa, acusados de vários crimes financeiros. Este é o fato. A grande imprensa não informa mais que isso, mas já fala em dinheiro de obras superfaturadas para apoiar campanhas de partidos.
Bom, do jeito que a Veja está infiltrada na PF, no sábado deve vir um monte de entulho midiático por aí, claro, sem qualquer necessidade de provas, no estilo Veja de jornalismo. Antes de mais nada, é bom lembrar que empresas colaboram para campanha. E que a Camargo Corrêa tem obras em governos dos mais diversos partidos. E que deu dinheiro para a campanha de Lula (R$ 3,5 mi) em 2006, para a de Kassab (DEM) em 2008 (R$ 3 mi)e ganhou uma licitação no metrô de São Paulo, do governo Serra, onde a Folha, horas antes, anunciou os resultados da pré-qualificação.
Considerada a carteira de obras que a Camargo tem, as doações, na base de R$ 3 milhões, são uma micharia. Segundo o site da empresa, hoje ela tem no portifólio a execução de 10 hidrelétricas, 50,5 km de metrô, 654 km de rodovias, 40 km de rodovias, 1 porto, 2 aeroportos, e mais de um milhão de m2 em edificações, entre outras. Tem obras de bom porte na América do Sul e na África. A questão não é quem recebeu doações. É saber se, além das declaradas, houve outras por fora, com os recursos de caixa 2 e lavagem de dinheiro por superfaturamento. E aí, a investigação tem que se estender a todos os contratos, independentemente dos partidos dos governos contratantes.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Operação Castelo de Areia e doações políticas
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