Tendo perdido a batalha Lina x Dilma, já que a ex-secretária não conseguiu provar sequer se esteve com a ministra, a direita correu atrás de motorista que não quer se identificar para dizer que a levou ao Planalto (qualquer turista vai lá) e das gravações das câmeras de segurança. Perdendo de novo, já que o Planalto não as retém pelo prazo de quase um ano, que seria o necessário para ver as imagens de novembro passado requisitadas, agora já pensam em chamar o responsável pela segurança institucional para depor no Senado, "preocupados com a segurança do presidente", segundo o senador Demóstenes Torrres (tinha que ser do DEM).
Por que ele não pede o plano de segurança do palácio, que deve ter as rotinas de arquivamento de documentos de registros de acesso, como prazo para guardar gravações, etc? Todo mundo ali segue rotinas escritas, que mandam passar em detetores de metais, raios-x e toda aquela parafernália que fica na portaria do prédio, no térreo. Na garagem seria diferente? Claro que isso não interessa, porque o importante é manter o fogo contra o governo e gerar notícias na imprensa golpista.
A gravação de imagens de câmeras recentemente é feita em discos rígidos de computadores (HDs). Realmente se pode guardar anos de registros a partir da criação de cópias de seguranças em DVDs convencionais ou blu-ray, de maior capacidade, já que nos sistemas de gravação em fita, por economia, guardam-se as imagens por um período máximo de 6 meses para reaproveitar as fitas. Esse sistema mais antigo ainda é o predominante nos órgãos públicos, não sei se é o caso do Planalto, que agora está em reformas e, se for o caso, deve atualizar tudo. Armazenar dados custa dinheiro, espaço e deve ter uma finalidade. No caso do Planalto, a não ser para fins de picuinhas políticas, mostrando quem anda por lá, não há interesse de segurança no arquivamento de longo prazo. Nem tesouraria de banco faz isso.
Nesse momento de geléia moral geral da política, besteirol como esse só ganha holofotes graças ao PRG - Partido da Rede Globo - que destila ódio diário contra tudo e todos os que se oponham aos seus interesses. Hora de relembrar o escritor brasileiro Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, que no seu livro Febeapá - Festival de besteiras que assola o país - ironizava a ditadura militar ao potencializar o absurdo dos valores da direita da época, e propor a CPI das gravações de acesso ao Palácio do Planalto, tendo como justificativa o risco que a Presidência da República corre por não gravar infinitamente o tráfego de pessoas nos seus corredores.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Febeapá : CPI para gravações do acesso ao Planalto
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Branquinho, não defende essa maracutaia. Mesmo que seja direita raivosa e descontrolada que esteja acusando a santinha e inocente dilminha. Você perde credibilidade. Todo mundo está vendo que Dilma está mentindo. Então, não mexe. Apenas isso. Deixa os "brancos" e mentirosos se entenderem. Não suja tua biografia que nem o Mercadante(fraco e ridículo - é essa a imagem que ficou dele agora) que parece cachorro com rabo entre as pernas. O partidinho não merece você fazendo esse tipo de defesa.
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