A cada documento revelado pelo Wikileaks fica mais patente a imunda política americana para o "resto do mundo". Para dizer que fizeram algo em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001, as tropas americanas que invadiram o Afeganistão fizeram centenas de presos, que foram levadas para o enclave americano na ilha de Cuba, a base de Guantánamo. Agora o Wikileaks mostra que nessas detenções, seguidas de torturas e maus tratos, houve descontrole, arbitrariedades e processos sem nenhum sentido. Alguns foram presos simplesmente porque usavam a mesma marca de relógio do pessoal da Al Qaeda. Segundo Julian Assange, fundador do Wikileaks, Guantánamo é uma monstruosidade.
Obama prometeu acabar com a prisão, mas isso hoje está esquecido, e lá são mantidos inocentes sem acusações e sem julgamentos. E os EUA ainda arrotam a defesa dos direitos humanos pelo mundo, pedindo boicotes e intervenções "humanitárias" onde lhes interessa desestabilizar governos, como a Libia e agora, a Siria (nada se fala do Bahrein e do Iêmen, seus aliados). Cerca de 150 homens estão lá, como numa trama de "O Processo", de Kafka. Cadê os tribunais internacionais de direitos humanos para cutucarem os "arautos da democracia e das liberdades"?
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