



Para quem tem um GPS outro caminho é pegar a estrada Grajaú-Jacarepaguá, seguir na direção da Praça Seca, contorná-la para ir no sentido de Vila Valqueire e sair por lá, ou mesmo seguir reto e cair na Intendente Magalhães, e daí pegar à esquerda. Com as obras da Transolímpica esse caminho está cheio de desvios.
O local tem hangares da década de 40, coisa da Segunda Guerra Mundial. Na infância passara por ali com o meu pai duas vezes por semana, a caminho da pedreira onde ele trabalhava às terças e quintas em Senador Camará, e por várias oportunidades vi o treinamento de paraquedistas. Eram dezenas, despejados dos aviões, um espetáculo que fazia as pessoas pararem os carros para apreciar.
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"Sorria! Você vai ser metralhado!" |
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Espaço de exposição da EMBRAER |
Não há ingresso, mas na portaria o soldado pede para mostrar a carteira de habilitação (?) a quem chega de carro. Na área externa há diversos aviões antigos estacionados, sem conservação, o que causa impressão ruim de acervo ao relento. Em volta deles os aficionados do aeromodelismo se divertem com o campo de pouso em miniatura, alguns deles muito habilidosos que fazem das manobras um espetáculo à parte.


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Catapulta do avião dos irmãos Wright |

No final do corredor há um salão dedicado (e patrocinado) pela Embraer, com modelos reduzidos de todos os seus produtos. Descendo as escadas chega-se ao conjunto de hangares onde há dezenas de aviões, alguns muito curiosos. Também há motores expostos, uma sala de controle aéreo, simuladores de vôo, sala de instrução, lanchonete e loja de souvenirs. A parte espacial do museu é fraca, tendo apenas algumas réplicas dos foguetes Sonda e do Veículo Lançador de Satélites (VLS).
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