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Máquinas de venda de tickets de transportes |
No Aeroporto de Arlanda uma nova decepção com os preços do free-shop e retirada fácil das malas. Um detalhe que mereceu foto foi a faixa de isolamento da cinta de bagagens. Não tem aquele avanço que vemos nos nossos aeroportos, e dá mais segurança à retirada, além de melhor visualização. Só entra na faixa quem vai pegar a mala, e pronto. Coisa simples que faz diferença no padrão de vida. Outra coisa fundamental para um aeroporto em local turístico é ter uma loja de informações como a de Arlanda, com materiais de várias cidades e regiões do país. E mapas. E grátis. Mais gente atenciosa, que conhece o que faz.

Alugamos um apartamento em Kungsholmen, um a das 14 ilhas que fazem parte da cidade, a menos de 1 km de caminhada a pé da estação. Estocolmo é muito bem servida de transportes públicos, e há poucos carros nas ruas. Faixas de ciclista respeitadas até por pedestres (para não serem atropelados, porque o povo da bicicleta vem com tudo), faixas de pedestre com prioridade, tipo Brasília, tudo muito organizado. Aparente segurança. Uma ótima primeira impressão.
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Loja estatal de venda de bebidas |
Por volta das 5 da tarde, sol a pino (anoitece às 21h), caminhada de reconhecimento da vizinhança. Muitos supermercados, restaurantes, galeria variada e uma constante: preços muito altos para os nossos padrões. De cara, um Big Mac a R$ 20, um sanduba do Subway de 15 cm na faixa dos R$ 18. Já sabíamos disso mais ou menos (ver na hora assusta mais) e partimos para os supermercados. No mais barato vimos coisas caríssimas e outras com preços até melhores que no Brasil. Já sabendo dos preços e trazendo duas malas com 16kg cada aproveitamos para trazer chocolates, biscoitos, doces e, fundamental: café solúvel em embalagem grande. Não é em todo lugar que tem no supermercado, e tomar cafezinho em bares é muito caro. É relativamente fácil encontrar nos hotéis um aquecedor de água.
Queria ver Mírians e Sardembergs falando da economia local, do "custo Suécia" e da inflação descontrolada. Detalhe: por aqui a presença estatal na economia está em toda parte, tipo Brasil. O "minha casa minha vida" aqui tem até apartamento alugado pelas prefeituras. Aposentadorias aos 64 anos. Educação e saúde para todo mundo praticamente grátis o tempo todo. Coisas de país socialista.
Ao longo dos relatos pretendo abordar como acho que chegaram a esse ponto e são um dos melhores países do mundo em qualidade de vida.
Dessa pesquisa fizemos nossa compra para fazer comida em casa. A cesta básica contém macarrão, tomate, cebola, batata chips (mais barata que no Brasil, assim como o MMs de 500g, o que dá uma refeição exótica), cervejas na faixa de R$ 3 a 4 a garrafa de 350ml, pão de forma, frios, suco, melão, maçãs e outras frutas mais em conta, enfim, compramos o suficiente para a alimentação básica de uma semana na base dos R$ 150. Aqui se bebe água da torneira, evitando a compra de água mineral.

O bom do apartamento alugado é que parece que estamos em casa. Espalha-se tudo com espaço, tem geladeira, fogão, microondas, internet com um wi fi muito bom (neste caso), e não tem camareira para ficar tirando as nossas coisas do lugar. Permite economias como essa de comer em casa. O cansaço era tanto que às 9 da noite (4 da tarde no Brasil) daqui a gente foi dormir. Com o céu claro. Sem jantar nem nada. Acordamos nesta terça ensolarada no horário normal daqui. Hoje deve fazer calor, uns 22 graus.
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