A década de 60 foi bem servida de brinquedos relacionados a atividades de engenharia. Não havia quase nada de informática, e o que empolgava era a eletrônica, a astronáutica, a aeronáutica, a mecânica, a química e a construção civil. Quem foi da minha geração deve se lembrar de jogos como Monte-brás, de madeira com parafusos plásticos, que possibilitava a construção de guindastes, veículos diversos. Ou do Mec Brás, ou Meccano, com peças em metal, ou o seu similar, o Erector, jogo americano que existia desde o início do século XX. E os modelos de montar e pintar da Revell?
O Laboratório Quimico Juvenil incentivou muita gente a fazer até 50 experiências, misturando substâncias diversas. Da mesma época também era o Autorama, que até hoje a gente vê em versões ampliadas em lojas especializadas. Ainda tínhamos aeromodelos, o foguete Apolo, da Estrela, que voava propelido por água ejetada por ar comprimido bombeado. Quando passei para o ginásio, ganhei o Philips Electronic Engineer, em cujo manual havia instruções para a montagem até de rádio. Esse tipo de brinquedo, que mexe com as habilidades infanto-juvenis fora do mundo virtual, deveria voltar para incentivar as profissões de engenharia.
sábado, 25 de julho de 2009
Brinquedos científicos fazem falta
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