sábado, 26 de dezembro de 2009

Rio : primeiro acabar com o fuzil, depois com a droga

Interessante a entrevista do Secretário de Segurança do Rio, José Beltrame, onde deixa clara a estratégia de ocupação das áreas dominadas pelo tráfico e pelas milícias. Na sua visão, narcotráfico tem em todo lugar do mundo, mas no Rio é singular, porque o crime organizado em facções tem ideologia e atua como força militar em guerra, por isso é mais importante a retomada dos territórios e a destruição das organizações armadas que o combate à droga em si. Vale a pena ler.


Isso confirma uma informação que tive do pessoal de imprensa que faz a cobertura das ações da polícia nos conflitos com traficantes, que dizia que mesmo nas áreas já "pacificadas", com UPP e tudo, ainda há ações do tráfico, na clandestinidade, sem a demonstração acintosa de poder paralelo que nos acostumamos a ver nos noticiários. Perguntado sobre se a ação da polícia é do tipo "enxuga-gelo", já que libera-se uma área do domínio do crime e aparecem outras, o secretário diz que o que fazem "é melhor que nada", passando a impressão de impotência apesar da boa vontade.

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