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| Rio Quente - Chapada de Caldas Novas |
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| Centro de Rio Quente - GO |
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| Praia do Cerrado - piscina com ondas. |
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| X - Pirado |
Alugamos um flat no IMG Águas da Serra por R$ 150 a diária. Espaçoso com boa sala, cozinha sem fogão mas com frigobar, microondas, boa mesa, sofá e sofá cama, televisões na sala e no quarto e banheiro espaçoso. No complexo há uma grande piscina com bar molhado, sauna e acesso ao Rio Quente, onde se pode tomar banho tomando-se cuidado com a correnteza. Essa água passa primeiro por todos os resorts e pelo Hot Park. Esses flats geralmente não têm roupa de cama e banho. Trouxemos tudo, até travesseiros, pratos, garfos, etc, o que no nosso caso não seria necessário. Trouxemos isopor com comidas refrigeradas, refrigerantes, artigos para café (não incluso na diária). O hotel tem um restaurante com buffet de R$ 35.
A piscina fica aberta até as 23h. A água deve ficar a uns 30 graus. Esquisito é ficar um tempão de molho e ao sair da piscina com a musculatura toda relaxada achar que a gravidade ficou maior, porque parece que o peso aumentou. Demos uma passada na feirinha no centro do vilarejo à noite (sexta), onde a rua principal de comércio fica fechada por barraquinhas vendendo comida. Aí começamos a ver os preços surreais praticados, tipo churrasquinho a R$ 7, refrigerante em lata R$ 5, caldos a R$ 9, empadão goiano R$ 10, etc. Foi bom ter trazido comida.
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| Half Pipe |
No sábado fomos para o Hot Park, segundo eles o maior parque aquático da América do Sul. É um complexo integrado a uns 7 hotéis de padrão médio-alto a muito alto, e diárias que começam a R$ 400. A eles é restrito o acesso ao Parque das Fontes, onde se encontram as nascentes de 17 riachos de onde se originam as águas do Rio Quente. O ingresso básico para 1 dia (das 9 às 17) no Hot Park é de R$ 128. Aposentados, idosos com mais de 60 anos e outros pagam metade. No caso de aposentados tem que trazer um contracheque ou documento comprobatório da aposentadoria.Entrando no parque, que é muito bom, tivemos o primeiro choque de preço: o aluguel de um armário de guarda-volumes por R$ 17! Paga-se tudo com um smart card que é fornecido na entrada e vem com algum crédito. Como andar com coisas nas mãos e até com chinelo é complicado porque nos brinquedos não se pode levar nada, demos logo uma passada geral no parque para tirar fotos e deixar o tempo passar um pouco para deixar as filas diminuirem nas atrações. Já tínhamos ido ao parque há 8 anos e a grande novidade foi a Praia do Cerrado, com ondas artificiais, águas transparentes e fundo branco imitando areia. Também tem o X-Pirado, um tobogã muito alto para quem tem muita coragem e pouco amor à vida; o sobrevôo de helicóptero, caiaque, tirolesa, mergulho, todas atividades pagas (e bem pagas) à parte.

Os preços praticados são de primeiro mundo. Para ser mais exato, noruegueses. O ingresso a R$ 128 (pagamos meia por sermos aposentados) é barato comparado ao Beach Park, em Fortaleza, de R$ 170 ou ao Magic Kingdom, na Disney em Orlando, na faixa dos R$ 240. Já os preços das coisas, desde as lojinhas às comidas, são mais que os surreais praticados no Rio na época da Copa do Mundo. Cheguei a ver na praia de Copacabana cerveja de garrafa a R$ 7 em quiosque. No Hot Park vimos coisas como:
- cerveja Budweiser lata - R$ 7,90
- cerveja Liber sem álcool - R$ 7,50
- refrigerante lata - R$ 5,90
- caneca de cerveja 500 ml - R$ 13,50
- sandálias havaianas - R$ 48 o par
- churrasquinho - R$ 9.90
- água 500 ml - R$ 4,50
- picolés - R$ 7,00
- biquini - R$ 190
Uma opção é o almoço de R$ 33 em buffet. Uma alternativa é tomar um bom café da manhã e segurar a barra. Embora seja proibido entrar com comida e bebidas havia muitas pessoas com pacotes de biscoitos e tira-gostos discretamente colocados em bolsas.
Tirando esse problema dos preços, o parque é ótimo. Há atrações que não são recomendadas a quem tem problemas de coluna e até claustrofobia, como uns escorregas onde tudo é fechado, no escuro, e você sacoleja de um lado para o outro sendo jogado contra as paredes sem saber o que acontece depois. A praia de ondas é curiosíssima, nunca tinha visto uma. Vale a pena conhecer.
À noite encontramos uma outra feirinha na rua do hotel com preços de comidas mais normais que as da feira do centro. Também vimos dois grandes empreendimentos residenciais / hoteleiros com obras avançadas mas parados. Do jeito que estão cruzando a tênue linha entre explorar o turismo e explorar o turista, toda essa inflação pode afastar as pessoas, que têm na vizinha Caldas Novas uma opção menos cara e mais estruturada.





Adoreeeeeei o post. Me ajudou bastante. Obrigada!
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